Um fiel ministro de Cristo, conselheiro e despenseiro dos mistérios de Deus.
Reverendo José Gonçalves de SiqueiraO
Reverendo José Gonçalves de Siqueira (71), casado com a Missionária
Ruth Gonçalves de Siqueira (67), pais de Paulo Roberto Gonçalves (46),
Marta Gonçalves (43), José Gonçalves (39), e de mais uma filha adotiva
Luzdimar Alcântara Santiago (60), é o ministro que temos a satisfação de
descrever em nosso Espaço Gospel nesta edição.
O Reverendo Siqueira aceitou ao Senhor Jesus Cristo como único
Salvador de sua alma em outubro de 1950, em Guarda-Mor (MG). Nessa
cidade ele foi batizado, mas sua profissão de fé foi feita em
Filadélfia, Município de Unaí (MG), em 12/10/1950, na Igreja
Presbiteriana do Brasil – IPB. Entre a data de sua conversão até janeiro
de 1958, Siqueira era um jovem muito atuante nas atividades
eclesiásticas da igreja, ao ponto de ser incentivado por seus superiores
para cursar Teologia no Instituto Bíblico Eduardo Lane – IBEL, em
Patrocínio (MG). (O Instituto Bíblico Eduardo Lane (IBEL) é uma
instituição presbiteriana fundada em 1933, que oferece cursos teológicos
para formar evangelistas e missionários. Está localizada na cidade de
Patrocínio, no Estado de Minas Gerais. Seus fundadores foram o Reverendo
Doutor Eduardo Lane, sua esposa D. Mary Lane, e D. Frances Hesses. O
atual diretor é o Reverendo Roberto Brasileiro Silva). Devido à escassez
de recursos para continuar seus estudos, o jovem Siqueira teve que
interromper-los de fevereiro de 1960 a dezembro de 1961, a fim de
adquirir condições financeiras para retorná-lo. Nesse período de
suspensão do curso, ele foi convidado por algumas famílias
presbiterianas e outras, para lecionar (alfabetizar) seus/suas filhos
(as) e/ou pupilos (as), na Zona Rural, na Fazenda Atrás da Serra, no Vão
do Rio Urucúia (MG). Tendo retornado aos seus estudos no IBEL até
concluir seu curso Teológico. Ainda solteiro, em janeiro de 1962 foi
enviado como missionário para a cidade de Paraíso do Norte no Estado de
Goiás, permanecendo nessa cidade até o mês de dezembro de 1966. Em
Paraíso, além de ter contraído seu matrimônio com a Missionária Ruth em
10/07/1973, deu continuidade ao projeto embrionário da criação da Igreja
Presbiteriana do Brasil, e ao mesmo tempo fundou a Escola Presbiteriana
Vale do Tocantins, iniciando com o ensino infantil. Hoje, esta escola
tem um público estudantil de mais de 2000 matrículas entre ensino
infantil e superior (Pedagogia); sendo reconhecida como uma das melhores
instituições de ensino do Estado do Tocantins. Em janeiro de 1967,
ainda como missionários, foram transferidos para assumir a IPB na cidade
São Miguel do Araguaia no Estado de Goiás, permanecendo ali até
dezembro de 1971. Em janeiro de 1972, foram transferidos para a cidade
de Gurupi no Estado de Goiás, permanecendo até dezembro de 1976. Esse
período em Gurupi foi fundamental para a estabilidade e crescimento da
IPB. Ainda em Gurupi, foi ordenado ao pastorado em uma reunião do
Presbitério ou Concilio de Goiânia (GO), em um grande evento realizado
na cidade de Anápolis (GO), em 13/01/1974. Com isso, veio assumir de
fato e de direito a presidência do Campo Administrativo da Igreja
Presbiteriana de Gurupi, até dezembro de 1976. Em janeiro de 1977, foi
convidado pelo presbitério da 2ª IPB de Goiânia centro, para assumir o
seu pastoreio, onde permaneceu até o mês de dezembro de 1991. Enquanto
esteve à frente daquela igreja apoiou e incentivou o seu desenvolvimento
financeiro, social e espiritual, fazendo com que essa igreja se
destacasse entre as demais existentes naquela capital. Nesse iterim,
organizou uma nova IPB no Bairro Jardim América, e abriu outro ponto de
pregação da IPB no Bairro Fins Social I. Nesse bairro, em virtude da
precariedade do ensino público oferecido, criou e construiu outro
Educandário Presbiteriano, a princípio contendo 13 salas de aula e
demais dependências pertinentes, com o objetivo de oferecer matrículas
de ensino infantil ao médio. Diz o Reverendo Siqueira, que ao visitar
aquela igreja e escola, faz ele se lembrar dos momentos difíceis que
teve ali, mas, torna-se gratificante quando vê a grande obra que aquele
empreendimento tornou-se para aquela comunidade, bem como para o povo
goianiense. Trata-se de uma comunidade que ele é muito bem recebido
quando tem oportunidade de visitá-la. Em janeiro de 1992, o Reverendo
Siqueira foi transferido para a IPB em Itumbiara (GO), onde permaneceu
até dezembro de 1992. Em Janeiro de 1993, foi transferido para a cidade
de Jataí (GO), permanecendo até o mês de dezembro de 1995. Em janeiro de
1996, retornou à cidade de Gurupi, agora no Estado de Tocantins, onde
permaneceu até dezembro de 2008. Houve vários melhoramentos nesse
período em sua gestão, sendo que foi reformado o templo, a casa pastoral
e outras dependências do Instituto Presbiteriano Araguaia de Gurupi,
principalmente as instalações sanitárias dele. Hoje as matrículas do
ensino fundamental e médio, aproximam de 1000 inscrições; sendo que
entre as escolas de Gurupi, ela é classificada como uma das melhores. Em
janeiro de 2009, o Reverendo Siqueira ao abdicar da direção do complexo
administrativo dessa igreja, assumiu em janeiro de 2009, um novo campo
missionário da igreja, no Bairro Engenheiro Valdir Lins, até dezembro
desse mesmo ano.
Em janeiro de 2010, por motivo de saúde de sua esposa, e a falta da
convivência junto aos seus filhos e às filhas que residem em Goiânia,
aceitou novamente um convite para pastorear a Igreja Evangélica
Presbiteriana, com aproximadamente 80 membros e congregados no Setor
Urias Magalhães naquela capital, onde permanece até o momento.
O Reverendo Siqueira, sempre foi um ministro fiel, despenseiro e
conselheiro muito conceituado dentro da Igreja Presbiteriana do Brasil,
vindo exercer os cargos mais sublimes existentes dentro de sua
hierarquia administrativa. Parabéns!
(Ob. Os contatos que facilitaram esta entrevista tiveram o apoio do
senhor Djader Ângelo de Oliveira, amigo do Reverendo Siqueira, e membro
da IPB em Gurupi desde sua fundação em 08/11/1971) Fones p/ contatos
com o Reverendo Siqueira: (63) 9974 9815 e (62) xx 3536 61 44, favor não
ligar a cobrar, nem fora do expediente comercial.
Artigo publicado no Espaço Gospel do Jornal Mesa de Bar News em 28/05/2010 Edição 364