domingo, 30 de junho de 2013

Populares e Perigosas!


Populares e Perigosas!


Populares e Perigosas!

          Junho e Julho são meses de festas religiosas populares em Goiás. Celebram-se as de Santo Antônio dia 13/06; São João dia 24/06 e São Pedro dia 29/06. Dia 1º/07 acontece a Festa do Divino Pai Eterno em Trindade. As comemorações são mais comerciais que religiosas. O tom religioso é idólatra, pois nada é para Deus, mas para os santos e para os bolsos dos comerciantes.

Ainda tem as quadrilhas; os chapéus de palha; as barbichas feitas de carvão e as tranças; o casamento na roça; a noivinha e o pai com a espingarda. Tudo é muito divertido e colorido com bandeirolas; fogueira; quitandas, doces regionais e balão.

As escolas públicas e privadas também aderem ao espírito do momento e organizam quadrilhas para as crianças se divertirem; não para prestigiar os santos, até porque não podem fazer isso, porque a escola é laica, e, por lei, não pode ter cunho religioso. Tudo igualzinho aos adultos, só que ao estilo “ ultra jovem”.

Muitos pais cristãos, pressionados pelos insistentes pedidos de seus filhos, enviam-nos para as tais “inocentes” quadrilhas. A desculpa apresentada é que todos os coleguinhas vão; não pega bem não participar, é apenas uma manifestação cultural; não vai acontecer nada; é só uma festinha escolar inocente! Etc, etc.

É tudo um grande equívoco! Por três razões óbvias:

1ª) De onde vêm essas festas e quadrilhas? Elas vêm do sincretismo religioso do catolicismo romano com as culturas pagãs e secularizadas, mas não das ordenanças das escrituras. Deus nos revelou suas festas sagradas no Antigo e no Novo Testamento, nenhuma delas envolvidas em crendices populares.

2ª) Para qual delas há uma aprovação bíblica? Nenhuma! Lendo Juízes, Reis e Crônicas vemos que o povo de Israel se afastava da Aliança exatamente seguindo os costumes dos povos ao seu redor; depois reerguiam os postes-ídolos outrora derrubados achando tudo aquilo muito normal.

3ª) Em que contribuem para a edificação do caráter cristão nossos e de nossos filhos? Elas ensinam crendices sobre casamento; e idolatram homens! Elas inspiram a idolatria popular; elas imitam o espírito do mundo e não o de Deus. Elas fomentam a estripulia e não a formação do caráter.

 “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas... Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam”. (1Co 6.12; 10.23 ARA).

Populares sim, todavia muito perigosas! É uma cultura que elas estão ensinando aos nossos filhos, e não é cristã. E como já dizia John Stott em seu comentário do Sermão do Monte: No Evangelho, Cristo nos apresenta os princípios da contra-cultura cristã que nos ensinam a agradar a Deus em primeiro lugar e não ao mundo.

Discernimento, perseverança e firmeza são o de que precisamos. Basta povo de Deus, basta!

Com amor, Pr. Hélio.
Extraído do Boletim da 1ª  Igreja Presbiteriana de Goiânia
autorizado pelo autor

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Ensino precioso


Jesus ensinando às multidões
A Bíblia, palavra de Deus, nos ensina sobre Jesus. Ele é o Filho de Deus, encarnado, que habitou entre os homens, proferiu grandiosos e excelentes ensinamentos recebidos do Pai e, acima de tudo, praticou-os de modo a demonstrar a sua integral obediência ao plano estabelecido pelo Pai. Dentre os preciosos ensinos de Jesus, destacam-se três: 1. O Reino de Deus. Chegou aos homens o Reino para cumprir o plano de Deus para a história da humanidade, tal qual predito nas profecias do Antigo Testamento. Isaías e Jeremias anunciaram a chegada de um Messias e, com Ele, se estabeleceria um Reino, sendo os seus milagres sinais visíveis desse reino."Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto." (Isaías 9:6-7) O reino de Deus, no entanto, se torna perceptível a uma pessoa quando esta, em fé, se submete ao senhorio de Cristo. Afinal, o reino de Deus está dentro de nós que o aceitamos. "Interrogado pelos fariseus sobre quando viria  o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós." (Lucas 17:20) 2. A obra de salvação. Jesus, o Verbo Encarnado, se fez carne em cumprimento às profecias. Viveu entre os homens, sofreu, padeceu a morte e morte de cruz, carregou sobre si as nossas dores e enfermidades, perdoou e perdoa os pecados de todos quantos são chamados pelo divino propósito de Deus, santifica-os e preserva-os seguros até o dia da sua ressurreição. "Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora". (João 6:37) 3. Nova vida. Alvos da graça e misericórdia de Deus e, agora, participantes da família da fé, nova vida é dada aos pecadores. Por isso, os filhos de Deus devem  expressar sua alegria na salvação, de modo que possam, na prática, experimentar nova vida. Vida diferente do mundo. Vida que possa honrar e dignificar o nome de Deus, com exemplos de amor ao próximo, com gestos de perdão, confiança na providência divina e, firmeza na esperança de vida eterna com Cristo. Que belos ensinos! Só Jesus, o Mestre por excelência, poderia nos transmitir tão preciosos ensinos. E que Deus tenha misericórdia de nós. Pb. Hely

segunda-feira, 17 de junho de 2013

O Verdadeiro Amor



"E eu passo a mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente. Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará." ( I Coríntios 13:1-3)
Deus é a expressão máxima do amor. A prova disso é que enviou seu filho unigênito, Jesus, para que todo aquele que Nele crer não venha a perecer mas alcance a vida eterna. É verdade! O Cristianismo do Novo Testamento responde a toda e qualquer indagação a respeito da grandeza e profundidade desse amor. Deus, o Criador, nas Escrituras Sagradas, é revelado como Deus de amor. Crer e desfrutar desse maravilhoso amor leva o cristão verdadeiro a pensar, também, no seu próximo. Aliás, o mandamento a ser observado pelo cristão é exatamente este:  "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo". O amor cristão é descrito pelo apóstolo Paulo no texto acima, de modo a nos revelar que devemos buscar o bem do próximo em detrimento dos interesses pessoais. É por isso que o texto afirma que de nada adiantaria até mesmo falar a língua dos anjos ou mesmo entregar o próprio corpo para ser queimado, se não houver o exercício do amor ao próximo. Mais que emoção, simpatia ou atração, o amor cristão é um princípio a ser observado. É princípio de ação. Afirmar amar o próximo sem, contudo, agir em seu favor é enganar a si próprio. Afirmar amar a Deus e odiar o irmão é a mais pura prova de engano. Quem ama a Deus ama a seu irmão. É pelo amor prático (ação) que se conhece o verdadeiro cristão. Num mundo tão hostil, com pessoas odiando e matando o próprio irmão, para não dizer o pior, matando os próprios pais, nada mais importante que  reforçar este excelente princípio a ser seguido: o amor cristão. Reflita comigo, portanto, como tem sido o seu, o meu, o nosso comportamento em relação ao próximo. E que Deus tenha misericórdia de nós. Pb. Hely.

sábado, 15 de junho de 2013

Coral no CRER

Foto: Ouvir e CRER! Coral da Igreja no Centro de Reabilitação e Readaptação dia 14 de junho. Uma bênção! Orem por este trabalho.


O Coral da Segunda Igreja Presbiteriana de Goiânia em mais uma de suas apresentações no CRER -Centro de Reabilitação e Readaptação. Mensalmente o coral leva aos pacientes do CRER e seus familiares a mensagem da Palavra de Deus através da música. É um ministério abençoado e gratificante, pois, pessoas fragilizadas têm a oportunidade de ouvir uma mensagem de conforto e esperança. 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

O Propósito de ser Igreja

"Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus." Efésios 2:19

                                                A Igreja do século vinte e um tem vivido dias de muita confusão. Destoou-se de seu rumo, perdeu o seu propósito, desviou-se de seu alvo. Já não há mais uma definição clara para o termo "igreja". Muitas se tornaram dirigidas pela tradição. Outras, por programas. E ainda, não poucas, se tornaram empresas com o objetivo único de "fazer dinheiro" para aqueles que "dela vivem". O entretenimento e não o Evangelho tem sido o foco. Deixou de ser teocêntrica e tornou-se antropocêntrica. Sai Deus e entra o homem! 
                                            Curas, milagres, libertação, prosperidade e tantos outros termos têm sido os "slogans" de muitas denominações. A cruz desapareceu por completo das pregações; isso quando há alguma pregação, pois o que se percebe, na grande maioria dos casos, são palestras motivacionais ou alguma espécie de "mantra gospel". 
                                             Os "crentes" já não são tão crentes assim. Afirmam crer em uma coisa e vivem outra totalmente oposta. Fé e vida prática já não andam de mãos dadas. Termos como compromisso, discipulado, entrega, fidelidade, intimidade com Deus, já se tornaram praticamente desconhecidos desta geração. 
                             Sendo assim, diante de tudo isto, e muito mais, urge a necessidade de DESCOBRIRMOS O PROPÓSITO DE SER IGREJA. Qual nossa real identidade. De onde viemos? O que estamos fazendo aqui? O que se espera de nós? Para onde estamos indo?

                                             No texto em destaque, Paulo afirma aos cristãos de Éfeso quem agora eles realmente eram em Cristo: "concidadãos dos santos...Da família de Deus". Neste sentido, cremos que Deus tem convocado para junto e si um povo que busque e viva o verdadeiro propósito da igreja. Convidamos você a "embarcar" conosco nesta sublime busca de nossa real identidade. 
Rev. Kleiber Morais
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Extraído do Boletim Informativo da Segunda Igreja Presbiteriana de Goiânia/Goiás/Brasil - nº 40 de 28/04/2013