segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Ressurreição - Você crê nisso?

"Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual" (1 Co 15:44)

A morte é uma consequência do pecado, diz as Escrituras Sagradas: "Porque o salário do pecado é a morte". Pior, o pecado conduz à morte espiritual. A morte é uma violência, seja ela que natureza for. Assistimos a crescente onde de violência nos centros urbanos contra a vida, contra o mais precioso patrimônio que possuímos. Aliás, quando alguém se acha na condição de vítima de um acidente ou de uma ação criminosa, escapando da situação com vida, já é um grande lucro. É assim que concluímos. 
                                           Mas em que consiste a morte? Consiste na separação do corpo e da alma. No Livro de Eclesiastes o Espírito Santo nos adverte da necessidade de nos lembrarmos de Deus antes que venha a morte, quando fala dessa separação (Ec 12:7): "O pó (o corpo) volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu." Mas, se por um lado temos como consequência do pecado a morte, temos a ressurreição como a consequência natural da justificação. De forma que, assim como o pecado está para a morte, a justificação está para a ressurreição. A Bíblia nos ensina que Deus não salva apenas a alma mas também o corpo, o homem todo, integralmente."Não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo".(1 Co 6:19,20). 
                                       A redenção realizada por Cristo não é parcial; é completa e perfeita. Por isso, cremos na ressurreição no último dia. Você também crê nisso? 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Como estar e não ser de Sodoma e Gomorra



Como estar e ao mesmo tempo não
ser de Sodoma e Gomorra?
“... eles não são do mundo, como também eu não sou” (João 17.14c)

A pergunta temática que aparece logo acima constitui-se num grande desafio para o povo de Deus! Com certeza, um desafio absolutamente atingível. E mais, do ponto de vista bíblico, podemos crer, temos todas as garantias da parte de Deus para cremos assim (Jo 16. 33). A grande questão, no entanto, é compreendermos a vida do ponto de vista de Deus e de Sua sábia Palavra.
Neste sentido vejamos que, na sublime condição de filhos de Deus, como igreja do Senhor Jesus, nos foi dada uma nova identidade que nos distingue dos demais. Por essa razão, somos considerados como que nômades, passageiros e peregrinos neste mundo que “jaz no maligno” (1Jo 5.19). Satanás não é dono do mundo, nem age soberano sobre a face da terra. Porém, é preciso salientar, há um campo de atuação e ingerência maligna perigosíssima! Precisamos estar em alerta constante; o inimigo de nossas vidas anda ao nosso derredor como cão raivoso ou leão que ruge preso, sim (Mt 12.29), mas pronto para nos atacar a qualquer momento (Jo 10.10; 1Pe 5.8)! Ele usa o sistema global, inteligências, moeda, sexo profano, poder; enfim, Satanás é astuto e subversivo a Deus! Em seu dia a dia sua sina é cultivar intenso ódio contra tudo que leva o nome de Deus!
Mas, em meio e apesar de tudo isso, a igreja é vitoriosa (Mt 16.18)! Somos e estamos protegidos por um Deus forte e soberano. Somos mais que vencedores, isso não é uma possibilidade, é realidade! É só uma questão de tempo e tudo que é mal será extinto do globo terrestre; eu creio em novos céus e nova terra! Deus porá um ponto final na história da humanidade pecaminosa em Sua gloriosa volta. Até lá... Vivamos no presente século com disse Paulo a Tito: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, EDUCANDO-NOS para que, RENEGADAS a impiedade e as paixões mundanas, VIVAMOS no presente século, sensata, justa e piedosamente, AGUARDANDO a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de REMIR-NOS de toda iniquidade e PURIFICAR, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras” (Tt 2.11-14). Lembre-se, em Cristo você e eu somos livres; nós não precisamos aderir ao sistema sodomizado deste mundo tenebroso. Que Deus nos ajude! Pr. Israel Domingos Pereiraé pastor titular da Igreja Presbiteriana União, em Goiânia, Goiás, Brasil.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Bendita Esperança

"Por essa razão, pois, amados, esperando estas cousas, empenhai-vos por ser achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis." 2Pe 3:14

Meus queridos, o Apóstolo Pedro, escrevendo aos eleitos e forasteiros da Dispersão, no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, traz a eles grandes e importantes instruções acerca da vida de exemplo que deveriam seguir, partindo do princípio de que foram eles eleitos, segundo a vontade de Deus Pai, para uma vida de santificação do Espírito (1Pe 1:1 e 2). Tais instruções, embora transmitidas aos crentes eleitos daquela época, revelam-se de suma importância para os eleitos de agora, gentios, dispersos em todo o mundo, porém, unidos pela mesma fé em Cristo Jesus. Assim considerado, vejam que o apóstolo enfatiza a necessidade do cultivo da prática das graças cristãs e seus resultados "por isso mesmo, vós, reunindo toda vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor." Enfatiza, também, a superioridade da Palavra de Deus, em contraste com as fábulas engenhosamente inventadas e muito comuns naqueles dias, reportando-se o apóstolo ao ensino de Jesus, o qual, da parte de Deus, recebeu honra e glória sendo lhe enviada a seguinte voz: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (2Pe 1: 16 e 17). Pedro escreveu para encorajar os cristãos perseguidos e confusos e para exortá-los a resistirem na fé, cf. consta de sua primeira carta. Especificamente, nessa segunda epístola,encoraja os cristãos a resistirem as ameaças dos falsos ensinos, dando ênfase à verdade e às implicações do evangelho. Olhando para tudo isso, me parece tão comum dizer que os cristãos dos dias atuais precisam ter em mente os objetivos das cartas do apóstolo, conquanto, todos eles, aplicáveis  hoje. Se assim entendermos, creio que precisamos estar sempre encorajados a resistir toda sorte de ensino espúrio muito comum no meio chamado "evangélico", procurando compreender o caráter dos falsos mestres e suas obras. De igual forma, diligentemente, devemos procurar difundir a necessidade de uma volta às Escrituras Sagradas, reconhecendo a sua superioridade e autoridade, aguçando as nossas mentes para o fato incontestável da segunda vinda do Senhor e compreendendo, desde agora, o seu significado. Em assim fazendo, finalmente, devemos nos empenhar por sermos encontrados pelo Senhor em paz, sem mácula e irrepreensíveis e, também, esperançosos quando à sua vinda. E que Deus nos conserve assim. Pb. Hely de Oliveira Santos - Presbítero e membro da Segunda Igreja Presbiteriana de Goiânia, Goiás, Brasil.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

A Pedagogia da Porta Estreita

A Pedagogia da Porta Estreita
Uma sábia ilustração sobre salvação para vida eterna?
Lucas 13.22-30

Foi o Mestre dos mestres, Jesus, o maior de todos os contadores de histórias que este mundo já conheceu, que em sua infinita sabedoria e em reposta a uma pergunta feita por seus discípulos sobre a questão de serem poucos os que seriam salvos, que Ele utilizou-se da figura de linguagem (metáfora) para lhes ensinar sobre a salvação para a vida eterna. Essa figura não poderia ser melhor; e a ideia de uma porta estreita faz com que as instruções saltem aos nossos olhos e ao entendimento com muita facilidade e clareza.
Portanto, vejamos que: A salvação é como uma porta, e ainda que ela seja estreita, é porta, e porta, lembra-nos a ideia de OPORTUNIDADE.
De certa forma, é através de portas que temos ou não, acessibilidade às oportunidades boas ou ruins. Basicamente, nessa vida tudo se concretiza com os filhos dos homens através de portas que se abrem ou que se fecham. O êxito de quem passa por elas vai depender muito do ingresso e do “elemento surpresa”, ou seja, daquilo que se encontra do outro lado dos umbrais. No texto sagrado, texto de nossa reflexão, o Senhor Jesus disse em matéria de salvação, que há uma porta estreita e que ainda está aberta. Foi Deus quem de modo soberano, colocou diante dos homens essa porta especial com essas características e disposição. No contexto das Sagradas Escrituras, o elemento surpresa é resolvido quando ela nos revela que do outro lado da porta estreita, existe um caminho, o qual, em um texto correlato (Mt 7.13, 14), não é descrito de outro modo, senão, como sendo um caminho apertado tal qual a porta; e a ideia é que, até que Cristo volte para consumar a obra da redenção, a vida para aqueles que já estão no caminho da salvação será árdua, cheia de muitas lutas e dificuldades.
Não podemos nos esquecer! A salvação é uma porta; e a porta é Jesus. É estreita; Jesus nos chama para um sério e estreito compromisso de vida com Ele. Está aberta; Jesus está nos convidando para irmos ao Seu encontro, hoje, a fim de estarmos com Ele. Mas um dia, a porta, será fechada! Do ponto de vista temporal, haverá um tempo, tempo de Deus, em que Ele, o “dono da casa” fechará a porta. Dando-nos a ideia de consumação de todas as coisas. E ai, ninguém mais poderá entrar!
Mas, veja o que o Senhor disse àqueles que o ouviam naqueles dias e estou certo, a nós também: “Esforçai-vos por entrar pela porta...” (v. 24). No seu imaginário, o que você vê à sua frente agora? Uma porta? É estreita? Está aberta? Então, entre agora, e faça parte da minoria! Se não, pare e pense: O que está lhe impedindo de, definitivamente, entrar por essa porta?! Amanhã, pode ser tarde demais! Pr. Israel Domingos Pereira - pastor na Igreja Presbiteriana União - Goiânia, Goiás, Brasil.