sábado, 23 de novembro de 2013

O Perigo dos atalhos




Mat 7:13 - 
Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
Certa feita estive viajando pelo interior de Goiás, não muito longe da capital. Na volta resolvi tomar um atalho que dava para uma antiga estrada que passava na porta de um Sítio que conheci ainda criança. Na verdade, me bateu uma saudade dos velhos tempos quando frequentei aquele Sítio. Acontece que a velha estrada que conheci estava desativada em razão da construção de uma nova pista, com novos contornos e novo traçado. Mesmo assim, aventurei rever a porta daquele Sítio enveredando-me por um atalho que, supostamente, me levaria até à velha estrada e, consequentemente, até o lugar sonhado.  Assim, deixei a moderna e ampla estrada e entrei por um apertado corredor mesclado de retalhos de  asfalto, buracos e coisas  típicas de uma rodovia abandonada. De início, estranhei muito a péssima conservação da via, batendo-me grande dúvida se seria aquele o caminho que me levaria ao tão sonhado destino.  Ledo engano, à medida que me embrenhava pelo tortuoso atalho ia percebendo o quanto estava equivocado e incerto quanto ao meu destino. Concluo afirmando que foi decepcionante. Não cheguei ao tão almejado destino e, para retomar o curso anterior, com estrada moderna e ampla, deslizei meu veículo (se é que sobre buracos é possível um veículo deslizar), por quase quarenta minutos, sob um sentimento de cruel arrependimento por ter optado pelo atalho. REFLITAMOS: Certa feita Jesus discorreu  sobre a existência de duas estradas, cf. registro do evangelista Mateus. Disse o Mestre acerca da existência de uma estrada ou caminho estreito, possivelmente parecido com o caminho que trilhei, na história que contei introduzindo esta reflexão. Parecido sob o ponto de vista das dificuldades, apertos e provações, contudo, diferente quanto ao destino final. Na verdade, o discurso de Jesus foi incisivo quanto à proposta apresentada: há um caminho ou porta estreita; entrai por ela. Quando entramos pelo caminho estreito traçado por Jesus não há desapontamentos. Certamente atingiremos o destino final. Na proposta de Jesus, esse caminho conduz-nos à vida. E são poucos os que acertam com ele (o caminho) ou com ela (a porta). Por outro lado, Jesus alerta-nos acerca de uma porta larga ou caminho espaçoso, por onde muitos entram. Este caminho, diferentemente do outro caminho, é muito atrativo. Nele não há aperturas, não há desconforto e, de forma imediata, não oferece desapontamentos. Por isso, muitos optam por ele. É como deslizar-se por uma ampla e confortável rodovia. Cheia de prazeres e contentamentos. Porém, seu termo final é a perdição. Vejo aqui a aparência de um paradoxo: para mim entrar pelo caminho estreito, tortuoso e difícil foi decepcionante. Então, como encarar o convite de Jesus para entrar pelo caminho estreito? Um pequeno detalhe nos parece razoável. É que na história que contei afirmei categoricamente que "resolvi tomar um atalho". Aí é que mora o perigo! Quando optamos por trilhar atalhos, com a finalidade de dar os contornos que almejamos ao nosso destino, corremos o sério risco de nos perdermos. É que o nosso bom Deus, Soberano, Onisciente e Onipresente, não nos permite atalhos. Ele, no Seu sábio conselho não trabalha com atalhos. Muitas vezes queremos atingir o alvo ou destino e traçamos o nosso próprio caminho sem observar a vontade de Deus para nossas vidas.  Em assim procedendo, inevitavelmente, nos decepcionaremos logo, logo. É como procurar o atalho deixando o caminho seguro.  Temos de tomar uma decisão. Entremos, pois, pelo Caminho Estreito, sem, contudo, procurar atalhos.  E que Deus tenha misericórdia de todos nós. Pb. Hely

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Jesus virá outra vez


Foto: Num dia lindo almejo eu encontrar
A eterna glória que prometida está
Gozo e alegria posso então eu sentir,
Pois Jesus Cristo já está por vir
Jesus virá, outra vez aqui
Jesus virá,mais outra vez aqui
E todos juntos,
Em um só louvor
Cantemos todos: Ele é o nosso Senhor!
Ele veio ao mundo
Pra ser mártir da paz,
Ele foi tentado e não pecou jamais
A Sua vida foi exemplo de amor
Por isso eu canto: Ele é o nosso Senhor!
Jesus virá,mais outra vez aqui
E todos juntos,
Em um só louvor
Cantemos todos: Ele é o nosso Senhor
Num dia lindo almejo eu encontrar
A eterna glória que prometida está
Gozo e alegria posso então eu sentir,
Pois Jesus Cristo já está por vir
Jesus virá, outra vez aqui
Jesus virá,mais outra vez aqui
E todos juntos,
Em um só louvor
Cantemos todos: Ele é o nosso Senhor!
Ele veio ao mundo
Pra ser mártir da paz,
Ele foi tentado e não pecou jamais
A Sua vida foi exemplo de amor
Por isso eu canto: Ele é o nosso Senhor!
Jesus virá, outra vez aqui
E todos juntos,
Em um só louvor
Cantemos todos: Ele é o nosso Senh
or!

Pastoral

Câncer é tão Limitado

Tantos amigos, familiares e irmãos tão queridos nossos têm passado por experiências com o câncer, tanto em seus próprios corpos como nos de pessoas amadas e queridas. Não há quem não tenha no seio de sua família um caso de câncer para contar. Faz três anos que eu acompanhei meu pai ao hospital para fazer cirurgia de remoção de um câncer no estômago. Depois veio o processo doloroso de tratamento a base de quimioterapia. Esse ano um tio irmão de meu pai também passou pela mesma experiência. E, assim, vamos caminhando e ouvindo alguém dizer de casos de câncer aqui e acolá, seja na família ou na rua, no bairro, na escola ou igreja que frequentamos. O câncer não escolhe cor, idade, sexo, religião. nível social. Ela chega silenciosamente e muda a rotina da família, causa dor, choro, ansiedade, apreensão. Todavia, há uma boa notícia: o câncer é limitado.

 O CÂNCER É TÃO LIMITADO. 
Ele não pode aleijar o AMOR;
Não consegue estilhaçar a ESPERANÇA;
Não da conta de corroer a FÉ;
Não pode fazer desmoronar a PAZ; 
Não consegue destruir a CONFIANÇA;
Não dá conta de matar a AMIZADE;
Não pode fazer esquecer as MEMÓRIAS;
Não consegue silenciar a CORAGEM;
Não dá conta de invadir a ALMA;
Não pode reduzir a vida ETERNA;
Não consegue apagar o ESPÍRITO SANTO;
Não dá conta de diminuir o PODER DA RESSURREIÇÃO! 
(autor desconhecido)

"Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada.....Porque estou bem certo que nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem os principados, nem a coisas do presente, nem do porvir....poderá nos separar do amor de Cristo" Rm 8:36-38

Extraído do Informativo Dominical nº 24, da Segunda Igreja Presbiteriana de Goiânia, Goiás, Brasil, de 23 de Novembro de 2008



segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Saudosas Lembranças



Ah! Saudosas lembranças. Lembranças do passado que me fazem refletir o presente. Como eram as coisas, como são agora e como poderão ser no futuro. Lembro-me como eram os relacionamentos: pais severos, filhos obedientes. Quando o adulto estava em conversa com um visitante as crianças não tinham a liberdade de atravessar as conversas. Um simples olhar do pai ou da mãe era sinal de reprovação de conduta. O respeito pelos mais velhos era assim: ao deitar e ao levantar, tomava-se a bênção dos pais. Em contato com um adulto, amigo da família ou parente, de igual forma, pedia-se a bênção. Nada de algazarra diante das visitas. Caso acontecesse, a reprimenda era certa. Meu pai não nos permitia o uso de palavras feias e nem nos dava a chance de xingar quem quer se fosse. Brincávamos muito e até brigávamos mas cultivávamos o respeito. Isso se reflete até hoje em nossas vidas em família. Quanto ao respeito a Deus, fomos ensinados que a Bíblia é a verdade. É a Palavra de Deus. Por isso, quando meu pai abria a Bíblia para sua leitura devocional, jamais poderíamos interrompê-lo. Minha mãe era vigilante quanto a isso. Por vezes nos alertava: "seu pai está lendo a Bíblia" o que, prontamente, era entendido que não podíamos fazer barulho. Afinal, ler a Bíblia era algo muito importante que ensejava muito respeito e temor diante de Deus. Na igreja sentávamos todos juntos. Até dormíamos, mas nunca nos era permitido andar ou passear pelos corredores ou dependências da igreja durante os cultos. Quanto aos estudos, ensinados fomos da sua importância para a vida. Vaguear pelas ruas em troca da frequência à escola, jamais. Deixar de cumprir com as tarefas escolares, jamais. Só depois das obrigações cumpridas é que nos era permitido o lazer. Quanto ao trabalho, fomos ensinados: "o trabalho dignifica o homem". Crianças com 10 a 12 anos já podiam trabalhar em alguma tarefa própria à sua idade, com prioridade nos estudos. Adolescência: Muito se fala em crise de adolescência, porém, não conhecíamos tal crise. Aliás, esse mal não atingiu a nossa geração, com raríssimas exceções. Éramos felizes sem os tais: vídeo-games, celulares,  computadores e internet. Brinquedos, nós mesmos os produzíamos. Não nos faltava criatividade nas brincadeiras com as pipas(raias), peões, bolinhas de gude, futebol nos lotes e áreas baldias, salve-cadeia, paredões, finca, bete, etc. Naquele tempo não se via falar de adolescente botando fogo em índio ou indigente; adolescentes matando os próprios pais; adolescentes no tráfico de drogas (raramente); torcidas de futebol se digladiando. Tudo isso faz parte do tempo presente. Daí a reflexão: o que mudou para que tudo isso pudesse mudar? Redundante, não? É isso mesmo, de propósito, quero a redundância de palavras. Pense comigo: assim era, veja como está, mas como ficará para o futuro? Enquanto buscamos a resposta, ficam as SAUDOSAS LEMBRANÇAS! Pb. Hely
Nota: se você tem saudosas lembranças, compartilhe comigo