quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Pão da Paz


Pão caseiro da Mamãe


INGREDIENTES:
250g de equilíbrio, 50g de dignidade, 1¹/² tablete de fermento de amor, 2 xícaras de chá de desprendimento, 5 colheres de sopa de respeito, 8 xícaras de chá de harmonia, 5 doses de paciência e 2 pitadas de entendimento.

PREPARO:
Escolha e lave o equilíbrio e reserve. Misture levemente o amor com o desprendimento, cubra com um pano branco e deixe descansar em lugar morno para crescer bastante, longe das correntes de ódio e dos ventos da discórdia. Adicione o respeito, a dignidade, as doses de paciência e as pitadas do entendimento. Adicione metade da harmonia e todo o equilíbrio reservado. Misture calmamente todos os ingredientes e amasse suavemente com as mãos sobre uma superfície polvilhada com o restante da harmonia. Sove delicadamente a massa, incorporando sem pressa todos os elementos da receita. Procure deixar a massa macia, divida-a em três tiras compridas (presente, passado e futuro) e forme uma trança. Una as extremidades, fazendo um círculo, simbolizando a roda da vida, sem começo nem fim. Deixe a massa crescer em lugar abrigado até dobrar ou triplicar de tamanho. Quanto mais tempo você deixar essa massa descansando, mais ela crescerá e resultará em um pão delicioso. Pré aqueça o forno do coração em temperatura moderada, coloque delicadamente seu pão para assar. Em pouquíssimo tempo, você terá o pão da paz. Reparta-o em pedaços e compartilhe com todos. Este pão alimenta milhares de pessoas e conforta o espírito.
Extraído do livro Pão da Paz (194 receitas de pão de países membros da ONU) - SENAC

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Comunhão e Intercessão do Espírito

"Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza: porque não sabemos 
orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com
 gemidos inexprimíveis" Rm 8: 26


Aqueles que já passaram pela real conversão, certamente, tem conhecimento da maneira maravilhosa como o Espírito Santo operou em seus corações a salvação de Cristo. Ele, o Espírito Santo, desperta e guia os escolhidos de Deus para crerem em Cristo como seu Salvador pessoal, e habita no coração dos crentes, sendo o selo (garantia) da redenção. O apóstolo Paulo, escrevendo ao crentes da Igreja de Éfeso, assim expressou: "em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor (garantia) da nossa herança até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória"(Ef. 1:13,14). Conclui-se, portanto, que todo crente em Cristo Jesus tem a habitação do Espírito Santo da promessa em seu coração, sendo o seu corpo o santuário do Espírito Santo. "Não sabeis vós que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo ?" (I Co 5:19). Esta pergunta que o apóstolo fez aos crentes da igreja de Corinto tinha por finalidade reafirmar o fato de que o Espírito Santo habitava em seus corações e, portanto, deveriam viver essa realidade. É bem verdade que as Escrituras Sagradas, ainda, nas palavras do apóstolo Paulo quando escreveu aos crentes da igreja da Galácia afirma: "Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito conta a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que porventura seja do vosso querer"(Gálatas 5:17). Isso quer dizer que há uma luta travada e o que são opostos (carne/Espírito), por natureza contrários, jamais poderão ser conciliados. Assim, como crentes no Senhor Jesus, cabe-nos procurar conhecer qual a vontade do Espírito Santo de Deus e, em submissão, guardar no coração a Palavra de Deus, observando-a em amor. Só assim, poderemos experimentar a doce comunhão do Espírito. E que Deus tenha misericórdia de nós. Pb. Hely

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Famílias novas ou novas famílias?


Muito se tem discutido sobre a família neste tempo pós-moderno. E, juntamente com a discussão, desafios têm surgido a cada momento, sendo, o principal deles, a dificuldade de conceituação da nova família. Digo dificuldade de conceituação porque a sociedade não aceitou o conceito adotado por uma minoria que a todo custo tenta impor, com a ajuda da mídia, uma nova proposta de definição daquilo que milenarmente já está definido. Digo nova família porque me refiro à família de agora, embora a família nunca tenha envelhecido na sua verdadeira conceituação. Sempre foi e sempre será família o núcleo familiar formado por homem, mulher e sua prole. É bem verdade que a família, ao longo de sua história, passou por quatro estágios estruturais, a saber: a) família tribal: onde todos os parentes formam uma comunidade constituindo o que se entende por família. Esse tipo de estrutura ainda é conservado em alguns grupos culturais; b) família extensa: consiste de três ou mais gerações (bisavô, avô, filho, neto) e se caracteriza pela indefinida continuidade no tempo; c) família nuclear: é a unidade, a partir da qual, famílias extensas são constituídas. É formada de marido, mulher e filhos, e constitui uma unidade à parte do resto da comunidade; d) família reduzida: resulta de famílias nucleares que se desintegram  ou é iniciada em função da rejeição do modelo nuclear. Comumente constituída do pai ou a mãe e um filho ou filha. Apesar destas mutações, vejam que em nenhum momento a família deixou de se constituir a partir de duas pessoas de sexos opostos (homem e mulher) unidas com o propósito de se perpetuarem numa relação de afeto e proteção. É que a família assim entendida é a família projetada por Deus que haverá de sobreviver a despeito das mutações que vem sofrendo ao longo do tempo. O relato de Gênesis é claro quanto à formação do núcleo familiar que implica em "deixar" pai e mãe para unir-se ao cônjuge, verificando-se o rompimento físico, geográfico, emocional e econômico, em função da nova união. No contexto jurídico, a família assim entendida é formada por um homem e uma mulher e constitui a base da sociedade, razão pela qual, goza da garantia e proteção do Estado. "A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado" - art. 226 da Constituição Federal. "Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. Entende-se, também, como entidade familiar, a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes"- parágrafos 3º e 4º do artigo referido. É inegável que a família tem sofrido grandes e graves ameaças nestes tempos de turbulência e de crise de identidade. No entanto, creio que isso se deve muito mais ao estilo liberal  adotado por pessoas mal resolvidas emocionalmente do que em razão de uma natural transmutação de conceitos. Se deve, também, ao exacerbado individualismo reinante na mente de um grupo minoritário, resultado da sua própria desestruturação familiar. Seja o que for, importa que devemos combater toda e qualquer tentativa de desestruturação da família, suprindo as necessidades psicológicas e afetivas de seus membros, nunca esquecendo que a família tem de cumprir a sua função social como elemento fundamental na sociedade. E que Deus tenha misericórdia das famílias.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Crise Existencial

A sociedade do 3º milênio enfrenta uma grande e grave crise existencial. Pessoas, entidades, governos e, até mesmo a igreja, são vítimas desse mal.  Não são poucas as pessoas que dizem: "estou sem rumo na vida;  meu mundo desabou; não sei o que estou fazendo aqui." Entidades, sejam elas públicas ou privadas, muitas vezes não dão conta da verdadeira razão de sua existência; não colaboram em nada para o bem da sociedade. Governos sem identidade, sem rumo, sem projetos estão por aí em toda parte do planeta. Estes, buscam mais os seus interesses em detrimento dos direitos da coletividade. Aliás, nem eles sabem dizer a razão de estarem no poder, a não ser para alimentarem o sórdido desejo de se locupletarem à custa do sofrimento alheio. Pessoas oprimidas por um vazio interior, um vácuo existencial, buscam no consumismo desenfreado, implantado pelo capitalismo selvagem, saciar os seus  mais íntimos desejos. No entanto, continuam vazias e sem rumo. O resultado de tudo isso é que cresce o número de pessoas apáticas, desmotivadas, desorientadas e infelizes. Daí, a crescente onda de uso do álcool, das drogas e a constatação do alto índice de violência que aflige a sociedade. Para completar esse quadro de desolação, registra-se, também, que a igreja não está imune a essa situação. Há, de fato, uma crise instalada na igreja cristã. Muitos grupos de irmãos em Cristo têm perdido a sua identidade, a razão de ser e viver o evangelho. Alguns, já sem rumo, sem identidade, buscam os grandes acontecimentos, as grandes aglomerações de pessoas, os grandes "shows". A simplicidade da adoração a Deus cede lugar para os grandes e sofisticados modelos litúrgicos que mais servem de entretenimento do que adoração. As tradições são deixadas de lado para dar lugar ao "modismo". Perda de valores como consequência da relativização de princípios e práticas é o que se constata para tristeza daqueles que sonham com uma igreja nos moldes do ensino dos apóstolos de Jesus. A sensibilidade, a espiritualidade e a ternura, são valores que dão lugar a um modo de vida calcado no existencialismo onde as pessoas "são o que possuem". "Valem pelo que possuem e ostentam". Diante de tudo isso, cabe-nos o redescobrir  da  vida. Devemos superar todos os obstáculos para REDESCOBRIR o real sentido da vida. O rei Salomão, depois de inúmeros projetos auspiciosos chegou à seguinte conclusão: "Tudo é vaidade, nenhum proveito há." Depois, afirma: "De tudo o que se tem ouvido, a suma é: teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem." Devemos, portanto, retomar nossa comunhão com Deus para renascer em nós o verdadeiro sentido da vida. Só Deus pode redirecionar a vida, reorientar o perdido, dar razão à existência. E que Deus tenha misericórdia de nós. Pb. Hely

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Presbiterianos

Quem Somos

Publicado em Institucionais

O que é a sigla IPB?
A sigla IPB corresponde ao nome: Igreja Presbiteriana do Brasil que é uma federação de igrejas as quais possuem vários aspectos em comum. Entre estes aspectos estão: sua história, sua forma de governo, e sua teologia.
O nome “igreja presbiteriana” vem da maneira como a igreja é administrada, ou seja, através de “presbíteros” eleitos através de votação pelas igrejas locais.
Os presbíteros são de dois tipos: regentes (que governam) e docentes (que ensinam); estes últimos são os pastores.
Quanto à sua teologia, as igrejas presbiterianas são herdeiras do pensamento do reformador João Calvino (calvinismo) (1509-1564) e das notáveis formulações confessionais (confissões de fé e catecismos) elaboradas pelos reformados nos séculos 16 e 17. Dentre estas se destacam os documentos elaborados pela Assembléia de Westminster, reunida em Londres na década de 1640. A Confissão de Fé de Westminster, bem como os seus Catecismos Maior e Breve, são adotados oficialmente pela IPB como os seus símbolos de fé ou padrões doutrinários.

De Onde Viemos?
O presbiterianismo ou movimento reformado nasceu da Reforma Protestante do século 16. Tendo o protestantismo começado na Alemanha, sob a liderança de Martinho Lutero, pouco depois surgiu uma segunda manifestação do mesmo no Cantão de Zurique, na Suíça, sob a direção de outro ex-sacerdote, Ulrico Zuínglio (1484-1531). Para distinguir-se da reforma alemã, esse novo movimento ficou conhecido como a Segunda Reforma ou Reforma Suíça.
Todavia, poucos anos depois surgiu o francês João Calvino, que concentrou os seus esforços na cidade suíça de Genebra, onde residiu durante 25 anos. Através da sua obra magna, a Instituição da Religião Cristã ou Institutas, comentários bíblicos, tratados e outros escritos, João Calvino (1509-1564) traçou os contornos básicos do presbiterianismo, tanto em termos teológicos quanto organizacionais, à luz das Escrituras Sagradas.

O Presbiterianismo nos Estados Unidos
Nos séculos 17 e 18, muitas famílias presbiterianas emigraram para as colônias inglesas da América do Norte. Em 1859, a Junta de Missões Estrangeiras da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos enviou ao Rio de Janeiro o Rev. Ashbel Green Simonton, fundador da Igreja Presbiteriana do Brasil.

O Presbiterianismo no Brasil
O surgimento do presbiterianismo no Brasil resultou do trabalho missionário do Reverendo Ashbel Green Simonton (1833-1869). Simonton chegou ao Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1859, aos 26 anos de idade.
Em abril de 1860, ele dirigiu o seu primeiro culto em português. Em janeiro de 1862, recebeu os primeiros conversos, sendo fundada a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro.