terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O Crepúsculo


O título deste blog sugere a apresentação de Cristo no crepúsculo de uma época, quando tudo parece já estar definido, porém, na certeza de que, em qualquer  época da nossa vida, muito temos a oferecer e a aprender, bastando, para isso, que nos esforcemos para sermos úteis, o que muitos não fazem. Define-se Crepúsculo como sendo uma luminosidade de intensidade crescente ao amanhecer e decrescente ao anoitecer. O "crepúsculo matutino" é proveniente da iluminação das camadas superiores da atmosfera pelo Sol, quando, embora escondido, está próximo do horizonte. O crepúsculo matutino acontece com os primeiros raios de sol do dia. Crepúsculo (do termo latino crepusculu) ou lusco-fusco são os instantes em que o céu próximo ao horizonte no poente ou nascente toma uma cor gradiente, entre o azul do dia e o escuro da noite. Normalmente, acontecem no instante em que o Sol, "ao nascer" ou "se pôr", encontra-se escondido, porém, próximo à linha do horizonte, iluminando as camadas superiores da atmosfera.[1] Em alguns casos, como em regiões montanhosas, o crepúsculo pode ocorrer antes do pôr do sol ou depois do nascer do astro. No crespúsculo, os navegadores conferem sua posição estimada, comparando a abertura esperada em graus com a observada do horizonte ao astro. Pois bem! Definições à parte, lembremos que estamos no crepúsculo decrescente do ano de 2016. Certamente, ao iniciar o ano, todos sentiram o frescor da manhã com suas luzes de intensa e crescente luminosidade, quanto, então, puderam fazer planos, promessas e até votos de serem pessoas mais educadas, generosas, prestativas, atenciosas e cuidadosas para com os idosos. Muitas pessoas prometeram considerar mais o irmão, o amigo, o companheiro. Muitos ainda juraram fidelidade e prometeram caminhar juntos em busca de um mesmo objetivo. Porém, ao findar o ano e já vislumbrando o alvorecer de um novo período, necessariamente temos que fazer um balanço daquilo que prometemos e daquilo que não cumprimos. Talvez deixamos de amar mais  o nosso próximo; isolamos o companheiro pelo simples fato de ser ele diferente nas suas posições, por pensar diferente de nós. Talvez tenhamos deixado de acudir o aflito e necessitado; talvez tenhamos negado o colo para o filho que chora; e, ainda, faltado a devida atenção para com os idosos.  O tempo é hoje! Que a luz resplandecente de um novo ano reabra para você e para mim a oportunidade de reavaliarmos a vida não pelo que temos mas pelo que somos. Que traga em nossos corações a esperança de dias melhores na presença de Jesus. E Que Deus tenha misericórdia de nós. Pb. Hely


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Retroceder: Jamais!


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Hoje na minha devocional matinal estive lendo na carta ao Hebreus, capítulo 10 e me maravilhei com a grandeza e importância do texto na vida dos que confiam e esperam nas promessas de Deus. Os versículos deste capítulo constituem um sumário do apelo positivo da epístola inteira, tal qual expresso nos versículos 19 e 20:
"Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne......" 
Tal apelo se baseia no ensino doutrinário a respeito da eficácia absoluta do sacrifício único de Cristo e da Sua permanente condição e capacidade como Sumo Sacerdote.  É um apelo para que se entre na presença de Deus mediante a fé, sem a necessidade de intermediadores humanos, haja visto que Cristo, pela sua Obra, já conquistou esse acesso a todos os crentes. Que privilégio!

Mas dois versículos me chamaram muito a atenção, sendo eles o 38 e 39 encerrando o capítulo 10:
"Todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma. Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma."
Daí me veio uma indagação: qual a razão de muitos que, depois de iluminados pelo Espírito Santo a viverem uma vida pia e justa diante de Deus e, a gozarem da viva esperança da vida eterna, em determinado momento retrocedem dando lugar ao abandono da confiança e ao desprezo do privilégio  de acesso à presença de Deus?

Na verdade, muitos destes estão com suas mentes adormecidas. Estão embriagados com as "oportunidades" deste mundo. Suspiram e suspiram  ansiosamente para conquistar bens, fama, posição e prestígio, sem se darem conta de tão grande privilégio: adentar à presença de Deus e gozar da viva esperança que só Ele pode conceder.

Muitos que, outrora, anunciaram a mensagem de esperança e salvação, agora, em contínuo processo de retrocesso, estão sendo chamados à correção de rumo, se bem observarem o apelo desta carta.

"Lembrai-vos, porém, dos dias anteriores, em que, depois de iluminados, sustentastes grande luta e sofrimentos." (v. 32)
"Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão." (v. 35) 
Destaca-se, também, os resultados do pecado consciente e deliberado conforme expressão do versículo 26:

"Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados."

E se não resta sacrifício pelos pecados resta a sujeição ao juízo de Deus.

Vejam pois que o tempo é oportuno para que todos nós reflitamos acerca de tão grande privilégio de podermos conhecer a Cristo e ter acesso à presença de Deus. E que Deus tenha misericórdia de todos nós. Pb. Hely


segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Cultura ou cegueira espiritual ?



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Segundo nos informa as pesquisas o Halloween é uma "festa" comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, às vésperas do dia de Todos os Santos. Esta "festa" é realizada em vários países ocidentais, tendo como ponto alto de representação nos Estados Unidos, introduzida que foi pelos imigrantes irlandeses que ali chegaram em meados do século XIX.

Esta comemoração data mais de 2500 anos, com origem entre o povo celta. Estes, acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro) os espíritos saíam dos sepulcros para tomar posse dos corpos dos vivos.

Por isso com o objetivo de afastar tais espíritos o povo celta colocava nas suas casas objetos assustadores como por exemplo: caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas e outros mais.

Era uma festa pagã que foi duramente condenada na Idade Média quando foi denominada "Dia da Bruxas" tendo como principal castigo para aqueles que a comemoravam a condenação à fogueira. Era o tempo da inquisição.

 A "festa" está relacionada, originariamente, com a morte e, por isso resgata elementos e figuras assustadoras, dentre elas: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e até tipos como Drácula e Frankenstein.

No Brasil a comemoração desta data é recente. Sob a influência da "cultura" norte americana estabeleceu-se o hábito de comemorar a data como todos já estão acostumados a ver.

Pois bem! Fiquemos por aqui na história e passemos a considerar tudo isso. 
Primeiro, não vejo nem um motivo para dizer que a data significa festa a ser comemorada. Festa, na sua verdadeira acepção significa regozijar-se com o que é bom. E, no caso das festas populares temos que afestas populares, também conhecidas como manifestações populares ou festas típicas, que abrangem uma determinada região ou país, geralmente tem um sentido alegre e visam unir pessoas num mesmo objetivo. Festa não se identifica com o medo, desconfiança, terror ou outra coisa parecida. 

Festa tem tudo a ver com a vida e não com a morte.

Por outro lado, "festa" do tipo Halloween  revela altíssimo grau de ignorância ou cegueira espiritual. 

A Bíblia Sagrada, na Epístola ao Filipenses, capítulo 4, verso 8 diz assim: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento".

Ora se já sabemos que a  motivação originária desta "festa" é falsa, sendo certo que os espíritos não virão tomar posse dos corpos dos viventes, conclui-se que comemorar o falso nada mais é do que ignorância espiritual. É ocupar a mente com o ridículo sob o argumento de "manifestação cultural". 

Prefiro comemorar nesta data a Reforma Protestante que lançou luzes sobre as mentes, até então obscurecidas, de homens como  John Wycliff, na Inglaterra, no século XIV, 1384, John Huss, na Boêmia, no começo do século XV (1415) e Jerônimo Savanola, na Itália, no final do século XV (1498), estes, prereformadores e, ainda,  Martinho Lutero, na Alemanha (1438/1546) e Huldreich Zwinglio (1484/1531) e João Calvino (1509/1564), na Suiça, principais reformadores.

O dia 31 de Outubro merece ser comemorado sim. Não em razão de fábulas, crendices medievais ou sob qualquer outro motivo alimentado por mentes obscurecidas.

É preciso conhecer a verdade para se libertar de toda e qualquer injunção do mal tal qual fizeram os reformadores quando se dedicaram em conhecer a verdade libertadora.

 Palavras de Jesus: 

"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” ( João 8: 32)

E, mais, muitos alegam que a data, sob o ponto de vista cultural, nada tem a ver conosco (Brasil). Então qual seria o sentido de comemorar este "enlatado" estrangeiro? Nenhum sentido faz senão disseminar entre a nossa infância e juventude o pior das crendices pagãs.

Ao encerrar esta simples e rápida reflexão, submeto à sua apreciação o que experimentou Martinho Lutero e o que o motivou a deflagrar a grande reforma. 

"O JUSTO VIVERÁ POR FÉ"


O texto de Romanos 1: 17 foi fundamental para que surgisse a REFORMA do século XVI.


Queres ser liberto das crendices? Leia a Bíblia!
Te desafio a viver por fé, não por crendices

E que Deus tenha misericórdia de todos nós. 

Pb. Hely











sexta-feira, 28 de outubro de 2016

É chegada a colheita


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"Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele.

Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores."


A Bíblia Sagrada é, sem dúvida, a Palavra de Deus. E, sendo a Palavra de Deus, tem o seu propósito conforme registro do apóstolo Paulo: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ministrar a verdade, para repreender o mal, para corrigir os erros e para ensinar a maneira certa de viver; a fim de que todo homem de Deus tenha capacidade e pleno preparo para realizar todas as boas ações." ( II Timóteo 3: 16). Característica singular da Palavra de Deus é a sua sempre atualizada mensagem porque proveniente de um Deus atemporal cuja existência ultrapassa qualquer conceito de inteligência e compreensão humana. Somos finitos no tocante aos nossos conceitos e compreensão das coisas deste mundo mas o nosso Deus não é medido pelo tempo. Afinal, Ele é o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim de todas as coisas. Pois bem! Ditas estas coisas adentremos ao que nos interessa neste momento de reflexão. O texto acima, do apóstolo Paulo, movido pela inspiração do Espírito Santo, com objetivos claros e definidos de instruir o jovem Timóteo, filho na fé, é um texto que supera vários séculos para ser aplicado nos dias de hoje, como um par de luvas bem ajustado nas mãos de alguém. Refiro-me aos inumeráveis acontecimentos no Brasil e mundo afora, tendo como protagonistas da história homens avarentos, desafetuosos,  amantes do dinheiro, arrogantes, mentirosos, enganadores. Tais homens, inescrupulosos e sem limites nas suas ambições, maquinam o mal a ponto de atrair muito sofrimento sobre milhares e milhares de compatriotas, se é que se espera que tais homens possam ser considerados patriotas. Jamais observaram o texto sagrado acima e, muito menos, estão dispostos a submeterem-se à autoridade do texto proveniente do próprio Deus que o inspirou. Vejam: somos advertidos, a exemplo de Timóteo, a nos contentarmos com o necessário para viver, sabendo que para este mundo nada trouxemos e dele nada levaremos. Este modelo nos induz a um comportamento melhor no trato com as riquezas deste mundo.Quem o aceita, possuindo bens, certamente estará disposto a trabalhar honestamente para aumentar mais sua riqueza, contudo, seu objetivo sempre será o bem do próximo. O que vemos, no entanto, é exatamente o oposto. A ambição desenfreada tem levado homens dotados de autoridade sobre um povo sofrido e espoliado, a se entregarem a todo tipo de ilicitude para multiplicar suas riquezas com resultados catastróficos sobre a vida dos mais pobres, dos humildes e dos trabalhadores honestos. O texto se aplica muito bem pois "os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína".  Muitos até se dizem conhecedores da Palavra de Deus, tendo sido eleitos por uma parcela de eleitores, também, conhecedores da palavra de Deus, agora, decepcionados com o voto que deram.  É certo: "o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores."  É por isso que nos decepcionamos com tais homens, antes eleitos com muito crédito e, agora, envoltos num lamaçal sem precedentes. Mas as dores estão às portas. No início, leves perturbações, depois, intensas cólicas. A colheita é chegada para aqueles que plantaram corrupção e miséria neste país. Certamente, o mesmo Deus que inspirou o apóstolo, que a tudo vê e sustém, fará justiça. Por isso, para os que ainda alimentam no coração a esperança no Deus único e verdadeiro, provedor, sustentador mas, também, JUSTO, advirto-os com as palavras do apóstolo:  " Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão".(1 Timóteo 6:11). E que Deus tenha misericórdia desta nação. Presbítero Hely.

sábado, 8 de outubro de 2016

Sua família vai bem?


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"Decorridos o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó continuamente."  (O Livro de Jó, capítulo 1, verso 5)


Quando lemos o livro de JÓ ficamos maravilhados com a capacidade de resistência desse personagem bíblico chamado Jó. Podemos destacar como tema central do livro: Jó, um exemplo de paciência nas aflições.
O primeiro capítulo destaca a virtude de Jó, homem íntegro e reto, temente a Deus e que sempre se desviava do mal. Possuía muitos bens e muitos filhos pelo que denotava ser um homem rico e próspero. Era feliz com seus filhos em constantes banquetes e, por ser um homem temente a Deus, exercitava uma virtude muito rara nos dias de hoje. Ele orava em favor dos seus filhos nas madrugadas e os santificava a Deus. Até que veio as aflições para aferir a sua paciência. Perdeu bens e filhos. A enfermidades se apoderaram do seu corpo e a dor que sentia era muito grande a ponto de num ato de desespero amaldiçoar o dia do seu natalício. "Disse Jó: Pereça o dia em que nasci e anoite em que se disse: Foi concebido um homem!" A história de Jó não termina assim. Depois de exaustivas provações ele recupera tudo que perdera. Nas provações e sofrimentos ele sabia quem era seu Redentor. E mais, ele sabia que seu Redentor vive. Isso está retratado na confissão que fez no capítulo 42 do livro: "Então, respondeu Jó ao Senhor: Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado." Deus, por sua vez mudou a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuía. Bens, filhos, saúde. Tudo Restaurado. Nova vida. Uma linda história para ser lida, vivida e revivida, porém, o que mais me chamou atenção nesta oportunidade de leitura foi o fato de Jó, antes de todas as provações pelas quais passou, colocar diariamente seus filhos na presença de Deus. Por eles orava de madrugada e os santificava a Deus. Uma atitude rara, repito, para os dias de hoje. É que os pais, na sua grande maioria tem se preocupado com a boa formação dos seus filhos, oportunizando-lhes a melhor educação formal; tem dado aos filhos o melhor em termos de tecnologia e bens de consumo. No entanto, tem negligenciado aquilo que Jó não negligenciou. Poucos tem percebido ou dado conta da importância do preparo espiritual e devocional dos seus filhos. O resultado de tudo isso se revela no descompromisso de grande parte dos filhos com Deus. Deus não tem lugar na vida deles. Prazeres e mais prazeres é o que querem. Por isso pergunto-lhe: como vai sua família? O que você espera da vida espiritual de seus filhos? Em tempos de provações e lutas qual seria a sua conduta. De desespero ou de confiança em Deus? Medite nisso. E que Deus tenha misericórdia de todos nós. Pb.Hely




terça-feira, 4 de outubro de 2016

Há Esperança


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Os momentos de crises e dificuldades são experiências que nos levam a exercitar a nossa fé e esperança de dias melhores. Sem dúvida o mundo está em crise! Basta observar os noticiários para aferir o tamanho e a profundidade da crise que o mundo experimenta. Em época de eleições municipais, cada cidade tem o privilégio de eleger os seus representantes no legislativo e no executivo. Todos querem o melhor para a população já tão desanimada e sofrida pelos duros golpes da corrupção, do descaso com o patrimônio público, dos acordos políticos escusos e de tantos outros trazidos à luz nestes últimos anos. Pois bem! As eleições estão aí em andamento em grande parte do país. Muitos já foram eleitos e outros esperam o segundo turno das eleições. Este processo democrático de eleger representantes reaviva a esperança do eleitor. Porém, saliente-se: a esperança em homens e mulheres, políticos ou não,  muitas vezes  é frustrante. Não podemos depositar toda a nossa esperança no homem, naturalmente corrompido pelo pecado, a menos que estejamos dispostos a entender e aceitar que mais cedo ou mais tarde venhamos a nos decepcionar. A Bíblia relata a história de um homem íntegro e temente a Deus que experimentou toda sorte de provações e dificuldades. Tendo perdido bens e família, manteve-se firme na esperança de dias melhores, sabendo que a sua esperança não estava nos homens mas em Deus. Jó o servo do Senhor, mesmo temente a Deus, transitou em duas situações: ora confiante nas promessas de Deus, ora em crise e lamentos. Alguém porém, lhe dirigiu as seguintes palavras:  “Sentir-te-ás seguro, porque haverá esperança; olharás em derredor e dormirás tranquilo”. Certamente quem se encontrava transitando pelos sentimentos de angústia e desolação ouvir uma sentença como esta sentir-se-ia como um itinerante do deserto que se maravilha com a possibilidade de saciar-se com as cristalinas fontes de águas. Por outro lado, nos deparamos com uma outra sentença:"Mas os olhos dos ímpios fenecerão e em vão procurarão refúgio; o suspiro da morte será a esperança que terão".  Não devemos de forma alguma nos deleitar com a desesperança dos ímpios; antes, devemos exercitar em relação a eles as virtudes mais nobres recomendadas a todo cristão:  amor e misericórdia. Lembremos, finalmente: devemos ter esperança somente em Deus, através de Jesus Cristo, na sua justiça Divina, na Salvação e na vida eterna, na glória de Deus que cumpre suas promessas em sua Palavra. O mundo se apoia nas coisas, nas pessoas e nas suas estruturas; nós, porém, nos apoiamos em Deus, crendo que escolhemos a melhor parte. E que Deus tenha misericórdia de nós. Hely


terça-feira, 13 de setembro de 2016

O Primeiro Mandamento


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Estou estudando com meus alunos o Breve Catecismo de Westminster com o objetivo de reavivar na memória os tempos de Escola Dominical quando tivemos a oportunidade de receber os primeiros ensinos dos catecismos, pergunta por pergunta, resposta por resposta. Mais do que reavivar a memória, objetivamos, também, aferir se estamos ou não, agora, na fase mais experiente da vida, afinados com o ensino da Palavra de Deus. No próximo domingo, 18/09, estaremos tratando das perguntas e respostas 45 a 52. Essas perguntas tratam sobre o primeiro mandamento. Vejam a pergunta 45: "Qual é o primeiro mandamento?" A reposta diz o seguinte: "Não terás outros deuses diante de mim." Êxodo 20:3. A pergunta 46, por sua vez, é a seguinte: "Que exige o primeiro mandamento?" A resposta vem a seguir: "Conhecer e reconhecer a Deus como único Deus verdadeiro e nosso Deus, e como tal adorá-lo." Pois bem! Reavivada está na memória o ensino mas uma reflexão se faz necessária. Como estamos vivenciando esse mandamento do Senhor? Outros deuses não tem ocupado o lugar do Deus Verdadeiro nas nossas vidas? Talvez alguém poderia me responder assim. É claro que não! Tenho como único Deus da minha vida o Deus da bíblia, o Deus que meus pais me apresentaram quando, ainda, era eu criança. E a nossa adoração como tem sido? E a resposta, talvez, seria assim: vou à igreja nos finais de semana e adoro como tenho adorado em toda a minha vida. Aprofundemos, portanto, a nossa reflexão. Se não priorizarmos a vida com Deus, deixando que as preocupações deste mundo solapem toda a nossa energia e consuma todo o nosso tempo, certamente estaremos substituindo o nosso Deus. Na prática Deus é substituído por muitas  e muitas outras atividades que assumimos diariamente e nossas energias para devotarmos a Ele o louvor e a honra merecidos, essas passam a não existir. Chegamos diante d'Ele exaustos e consumidos. E, talvez, nem mesmo nos finais de semana encontramos forças para nos reunir na assembleia do santos para a devida adoração. Preferimos repousar o corpo um pouco mais para desgastá-lo nas próximas atividades que se nos esperam. Ainda, indagamos: temos adorado o Deus Verdadeiro como tal? A verdadeira adoração passa pelo conhecer, reconhecer esse Deus como único Deus. A conclusão, portanto, é a seguinte: se falhamos no primeiro quesito certamente falharemos no segundo. Se substituímos o Deus Verdadeiro por outros deuses, certamente deixaremos de adorá-lo da maneira correta, E quem sabe, estar ou não na casa de Deus, pouca diferença fará; estar ou não em família em sintonia com Deus, pouco importará; testemunhar no trabalho o Deus verdadeiro, disso não me ocuparei. A minha oração neste momento é no sentido de clamar misericórdia ao Deus Todo-Poderoso para que nos sustente e nos faça firmes diante de tantas oportunidades de negação do devido reconhecimento e adoração ao Deus, Único, Verdadeiro e Santo. E que Deus tenha misericórdia de todos nós. Pb. Hely

quarta-feira, 23 de março de 2016

Um recomeço com Deus

O Brasil está estarrecido com as constantes e sempre surpreendentes notícias de corrupção que contaminou todos os segmentos da sociedade brasileira. Sem dúvida, até de onde a gente menos esperava tem surgido notícias de corrupção.  A corrupção sempre existiu, é verdade, mas nos últimos anos esta praga tem se transformado em um gigante, aos olhos humanos, difícil de ser combatido. Me lembro, agora, da história bíblica da luta do pequeno Davi com o gigante Golias, inicialmente tida como desproporcional, tendo como protagonizadores, de um lado, o pequeno e despreparado Davi e, de outro lado, o equipado e forte Golias. Parecia inútil o intento de Davi diante do gigante pois a luta parecia como que de resultado já contado. Nenhuma chance para Davi. O que ninguém esperava, no entanto, aconteceu: Davi derrotou o Golias. Na verdade Deus é quem venceu Golias concedendo a Davi toda força e destreza que o momento requeria. Em tempos de crise, o que primeiro nos vem à mente é o desespero do incerto resultado, especialmente em razão de as circunstâncias e as barreiras se tornarem gigantescas diante de nós. Assim, nos sentimos pequenos e frágeis com experimentos de angústia, tristeza e desânimo. Esse, é o quadro mais provável quando nos encontramos no foco de uma crise, seja ela financeira, espiritual, emocional ou vocacional. Paradoxalmente, na crise real brasileira, o gigante (Brasil) é que se encontra intimidado diante do também grande inimigo, porém, menos poderoso chamado corrupção. Digo menos poderoso porque somos uma nação de proporções gigantescas, com território continental, terras produtivas, excelentes recursos hídricos. Terra de povo trabalhador, embora, cantado em verso e prosa, como povo preguiçoso. E, acima de tudo, uma nação relativamente evangelizada, com mais de trinta milhões de evangélicos.  Os que mais me intriga, no entanto, é a razão de tanta corrupção e até quando haveremos de conviver com ela? Nos bastidores da política é quase certo que ela jamais acabará. Nos demais segmentos da vida brasileira, é possível que a mesma seja controlada, não extinguida. Há porém uma esperança! Assim como na história do rei Davi, pequeno diante do gigante Golias, Deus proveu os recursos para que a batalha fosse vencida, assim, de semelhante modo, ao depararmos com tamanho desafio, precisamos confiar em Deus.  Ele  tem a chave  do recomeço de uma sociedade mais justa e honrada. Somos um gigantesco país que não poderá se curvar diante desse mal (corrupção). Sejamos fortes pela força do nosso Deus. E que Deus tenha misericórdia de nós.