segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Como está a sua lanterna?


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“Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens.

"Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte.
E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Pelo contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa.
Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus”.
Mateus 5: 13-16


"Certo homem cego era conhecido em sua cidade por andar sempre com uma lanterna acesa em uma das mãos. De um lado para outro, sempre com uma lanterna acesa. De dia ou de noite, a sua lanterna nunca estava apagada. Curioso, certo homem o parou em uma das ruas e o indagou. O senhor é cego, não é? Ao que respondeu: sim, sou cego e nada posso ver. Então qual a razão de o senhor estar sempre com uma lanterna acesa nas mãos, se a noite e o dia para o senhor não tem qualquer diferença? O homem cego imediatamente respondeu: ando sempre com a luz desta lanterna para que as pessoas, orientadas por ela,  não tropecem em mim." 

O mundo nunca precisou tanto da perene luz que irradia o amor, a compreensão, a tolerância e a amizade entre as pessoas. Vivemos num tempo que prevalece a individualidade e a independência. Laços de amizades são rompidos facilmente, especialmente, quando o interesse material prevalece sobre as mais sublimes virtudes que deveriam nortear as relações interpessoais. Valemos pelo que temos e não pelo que somos. Ninguém está interessado na história de vida do outro pela necessidade de se sobreviver na guerra de competição. O tempo vale dinheiro! Essa é a tônica da conversa. A história do cego nos faz refletir que tipo de pessoa somos nós. Nos faz pensar o porquê 24 horas diárias tem sido insuficientes para a consecução de todo o trabalho que nos propomos realizar a cada dia. Daí, vemos que, na ligeireza do passar do tempo, nos falta um pouco mais de tempo para nos doar às pessoas.  Os textos bíblicos, preambularmente citados, nos fazem meditar na urgência de um renovo. É como se a bateria da nossa lanterna estivesse indo à pique. Um recarrego. Nova energia, nessa hora, se torna de fundamental importância para continuar. A luz tem de brilhar diante dos homens, num momento de conturbada convulsão social. Insegurança por todos os lados; violência; impunidade; intolerância nas mínimas coisas; egoismo; individualidade, isolamento midiático das mais variadas modalidades. Tudo isso nos faz refletir sobre a urgência de estar com a luz sempre acesa para que outros não tropecem em nós. Não queremos ser pedras de tropeço nem palmatórias do mundo mas SAL de bom tempero, LUZ de máxima reflexão para que os outros vejam Cristo em nós. O apóstolo Paulo conclama: "Sede meus imitadores, como eu sou de Cristo". Em outras palavras: " Por toda parte onde andares, leva contigo uma luz, a fim de que não causes tropeço a ninguém". Mas para que isso aconteça somos desafiados ao bom testemunho. Testemunhar é um desafio. Exige ação. Se queremos melhorar o mundo devemos começar por nós num constante testemunho, não permitindo que a luz da nossa lanterna se apague. Não permitamos que alguém tropece em nós. E que Deus tenha misericórdia de nós.