sábado, 15 de setembro de 2018

Vaidade, tudo é vaidade

"Palavra do Pregador, filho de Davi, rei de Jerusalém: Vaidade de vaidades, diz o Pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade.Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?" (Livro do Eclesiastes, capítulo 1, versos 1-3)

O Livro de Eclesiastes nos oferece uma grande oportunidade de reflexão sobre o que pensamos da vida e o que esperamos dela. Daí, podermos passar por duas vertentes: ou nos tornamos demasiadamente pessimistas ou nos enchemos de esperança e fortalecemos o nosso melhor conceito sobre a vida. O livro de Eclesiastes foi escrito, conforme tradicionalmente se tem sustentado, por um homem que destilou sabedoria e ostentou riquezas e que bem poderia se satisfazer delas, mas, ao final da vida, concluiu: "De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más."(Cap. 12, versos 13 e 14). Isso quer dizer que, se nos apoiamos no esforço humano e se as perspectivas sobre a vida se nos apresentam sob a ótica de meros humanos, o certo é que haveremos de perder completamente o significado da vida. Por outro lado, se reconhecemos que somos limitados e cremos que existe um Deus que arquitetou todo o universo, incluindo nós, e magistralmente sustenta a todos, e, ainda, se a Ele dedicamos a nossa fidelidade e reconhecimento, certamente passaremos a ter uma visão diferenciada da vida, nos fartaremos de esperança e motivação. Parece simples, não é? De fato, o entendimento é simples mas o que nos falta para chegar a esse nível de conhecimento acerca da vida e de Deus a ponto de nos fartarmos das sua benesses, deixando de lado todo pessimismo que, vez ou outra, nos assalta? O que nos falta é a sabedoria. A falta de sabedoria, traduzida em ações, pode destronar reis, abater o soberbo, reduzir a nada poderosos, fracassar lideranças e, em última instância, levar à ruína moral e espiritual. Tiago, apóstolo do Senhor Jesus, sobre sabedoria, assim concluiu:  "Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida" (Tiago 1:5).  Portanto, é necessário que nos desapeguemos da vaidade das possessões, da vaidade da sabedoria humana, da vaidade do trabalho, observando que, na vida, tudo tem o seu tempo ( até mesmo do esmerar-se no trabalho), da vaidade das riquezas, etc. Necessário, também, que tenhamos moderação em tudo, não fazendo votos precipitados e nem sendo insubmissos às autoridades. A prudência deve nortear toda e qualquer ação do sábio. Disputas vãs de posição ou prestígio, ao final, nada se aproveitará. O tempo passa e, à medida que envelhecemos, nos convencemos mais e mais de que TUDO é vaidade. A formosura se esvai, as forças diminuem, o prestígio acaba, o "grande saber" se traduz em loucura, a alegria da juventude passa e com ela o contentamento dos dias. Somente a sabedoria de Deus, aquela vinda do alto, é capaz  de transmudar o coração e a mente daquele que teme ao Senhor e guarda os seus mandamentos. Este, saberá com a ajuda do altíssimo, esquadrinhar os próprios pensamentos refutando qualquer sentimento de pessimismo em troca da alegria de um real significado do viver. Quem abre uma cova, nela cairá e quem arranca pedras será maltratado por elas, diz o pregador. Para concluir, penso que o melhor que podemos fazer é olhar para trás e averiguar, como que olhando pelo retrovisor, o que fizemos ou deixamos de fazer; se nossas ações foram pautadas pela sabedoria humana, pelo egoismo, pela vaidade inútil ou se pautadas na sabedoria que vem do alto. Reflitamos, desde já sabendo: tudo é vaidade. E que Deus tenha misericórdia de todos nós. Pb. Hely 

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Não sejais cúmplices

O texto básico da meditação de hoje está registrado na Carta de Paulo aos Efésios, capítulo 5, verso 11 , ipsis litteris: 

"E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as".

O versículo está advertindo os seus leitores acerca do perigo de se tornarem cúmplices nas obras infrutíferas das trevas, tendo como trevas o oposto da luz. Ou seja: tudo o que provem das trevas não procede da luz. Aliás, a luz é que torna manifesta aquilo que foi produzido em oculto.
E mais, Deus é luz e todos os que procuram fazer a vontade dEle, certamente está na luz não podendo, de modo algum, compactuar com aquilo que provém do maligno ou das trevas. 
O apóstolo Paulo faz um comparativo entre o fruto da luz e as obras das trevas, sendo as obras das trevas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça. Continua para enumerar a conversação torpe, palavras vãs, cousas inconvenientes;  por outro lado, enumera como fruto da luz: toda bondade, justiça e verdade.
Pois bem! Estamos diante de duas possibilidades, a saber: procurar cumprir a vontade de Deus e o propósito para o qual fomos criados ou tornar-nos cúmplices nas obras das trevas que caracterizam todo aquele que nega a necessidade de buscar a presença de Deus em sua vida e, assim, andar como verdadeiro imitador dEle.
O momento está muito propício para cairmos na armadilha da cumplicidade nas obras das trevas. O consumismo desenfreado, as crises econômicas, o momento político, as propostas de "salvação da pátria", os acordos e conchavos, o egoismo e o individualismo, as "ideologias", tudo, estão escancarados à espera do incauto cúmplice. 
Os radicais do desconstrucionismo, por sua vez, não suportam ouvir acerca do que provém da luz, uma vez que, obscurecidos no entendimento, o que lhes interessa é o prazer nas coisas terrenas pelo que dispensam qualquer reflexão sobre as propostas de Deus para solução dos anseios da alma.
Assim, embarcar na cumplicidade nas obras das trevas é possibilidade que se equilibra na "corda bamba" podendo a qualquer descuido cair na cilada dos transgressores.
O apóstolo, conhecedor de tal possibilidade, no verso 17 assim o diz: 
"Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor". 

O momento é de reflexão. De que lado estamos? Estamos produzindo o fruto da Luz ou estamos na cumplicidade nas obras das trevas?
Espero que estejamos firmados em Deus de modo que toda a nossa obra seja digna de verdadeiros imitadores de Deus.
E que Deus nos guarde em tudo. Amém.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Metamorfose


Resultado de imagem para imagem de uma planta se renovando

O dicionário da língua portuguesa assim defineMetamorfose significa mudança,  a transformação de um ser em outro. De uma forma em outra. 
No sentido figurado metamorfose é a mudança considerável que ocorre no caráter, no estado ou na aparência de uma pessoa. 
É a transmutação física ou moral.

Temos, assim, uma definição clara e nítida daquilo que possa ser metamorfose. Porém, a pergunta mais intrigante e desafiadora é saber quando essa transformação ocorre e como ela pode ser percebida. Certamente isso não é tarefa do dicionário! Por isso nosso objetivo é focar no tema buscando uma rápida reflexão, com especial destaque para a definição no sentido figurado,  a metamorfose que atinge o caráter  e o moral de uma pessoa.
A título de facilitação da compreensão da pergunta e sua resposta, aproprio-me do ensino do grande mestre, Jesus, conforme registrado no evangelho de Lucas 6, que diz:

 "Não existe árvore boa produzindo mau fruto; nem inversamente, uma árvore má produzindo bom fruto.Pois cada árvore é conhecida pelos seus próprios frutos. Não é possível colher-se figos de espinheiros, nem tampouco, uvas de ervas daninhas. Uma pessoa boa produz do bom tesouro do seu coração o bem, assim como a pessoa má, produz toda a sorte de coisas ruins a partir do mal que está em seu íntimo, pois a boca fala do que está repleto o coração". 
(Bíblia Sagrada - You Version)

Pelo texto, conclui-se que a ordem natural das coisas é que cada um produz aquilo que lhe é nato. Ou seja, se a sua natureza é ruim, o certo é que você vai produzir coisas ruins. E mais, pelo fruto que cada um produzir, por ele será conhecido. Até aqui desafiadora e triste a conclusão, eis que se olharmos para a sociedade, independentemente da sua cultura e padrão de vida, veremos que o fruto por ela produzido não poderá ser considerado bom. Espere! Explico isso. Mesmo as pessoas que aos nossos olhos são pessoas boas e de boa índole, ainda assim, possuem um ranço de corrupção que, se não tratado devidamente, poderá germinar nas piores das atitudes e nos mais repugnantes dos comportamentos. É por isso que, não muito raro, somos surpreendidos pelos programas policiais noticiando fatos cruéis cujos autores jamais poderíamos imaginar. É o ranço do pecado (corrupção) brotando para produzir o que lhe próprio. Pois bem! Passemos para a resposta da primeira parte da pergunta: quando ocorre a metamorfose? Se, naturalmente somos imperfeitos no caráter e no moral, teremos de morrer assim? Lógico que não. Há real possibilidade de aperfeiçoamento. O elemento transformador é o evangelho segundo revelado a nós de maneira clara e simples. Há real possibilidade de libertação. A escritura sagrada mesmo afirma: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". Não é necessário que vivamos o tempo todo disseminando as mazelas com as quais convivemos desde o nosso nascimento. Em determinado momento isso pode ser rompido para raiar dentro de nós algo bem mais precioso, fruto de um coração quebrantado, compungido e transformado. Podemos afirmar com cristalina certeza que Jesus é o Caminho! Jesus é a Verdade. Jesus é a Vida! Onde há vida há transformação. Ele mesmo (Jesus) disse em certa oportunidade: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância". A palavra da verdade, sob o poder extraordinário do Espírito Santo pode operar essa tão necessária metamorfose na vida de todos quantos aceitarem a Jesus como seu único e fiel salvador. Portanto a resposta mais simples à primeira parte da pergunta é: A metamorfose que atinge o caráter e o moral de uma pessoa acontece com o novo nascimento. E para que não paire qualquer dúvida quanto ao significado de novo nascimento é bom deixar claro que a bíblia o define como o momento que alguém passa da morte para vida, ou seja, alguém que estava morto espiritualmente e, agora, renasce para a vida. Jesus, certa vez encontrou com um homem chamado Nicodemos. A ele Jesus disse: "importa-vos nascer de novo". Não um nascimento da carne e do sangue mas um nascimento da água e do espírito. O apóstolo Paulo tratando sobre regeneração com os cristão de Éfeso, assim escreve: "Estando nós mortos em nossos delitos, Deus nos deu vida juntamente com Cristo", sendo, portanto, a regeneração o ato de Deus pelo qual dá vida espiritual a pessoas que estavam espiritualmente mortas. É a metamorfose ou mudança: da morte para a vida. E agora, passemos para a segunda parte da pergunta: como ela, a metamorfose,  pode ser percebida? O apóstolo Paulo, ainda, escrevendo aos crentes da igreja de Corinto assim diz: "E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas." Que mistério é esse? Eu disse mistério e não ministério. Mistério no sentido de não podermos compreender, dada as nossas limitações, o alcance e a importância dessa transformação. É por isso que muitos zombam do evangelho. É por isso que muitos zombam de Deus. É por isso que o apóstolo Paulo afirmou ao escrever à igreja de Corinto: "Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão sendo destruídos, porém para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus.Porquanto está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e rejeitarei a inteligência dos homens cultos”. A transformação (metamorfose) portanto é percebida pelo fruto do Espírito presente na vida daqueles que passaram pela regeneração que, em última análise, é uma espécie de criatura nova. Uma planta carcomida pela ação do sol pode perfeitamente se restaurar e se transformar em uma nova planta, viçosa e bonita, desde que cuidada e regada diariamente. O agricultor sabe muito bem dessa prática e de seus resultados. O ser transformado pela ação do Espirito Santo de Deus, também, reconhece a sua situação de pessoa regenerada. Nós conhecemos todo aquele que é regenerado e nascido de novo, conhecendo, também, os frutos produzidos a partir desse novo nascimento. As cousas velhas já passaram. Eis que se fizeram novas. Conclusão: Não nos basta sermos reconhecidos como pessoas boas e cumpridores dos nossos compromissos. Nos é necessário a metamorfose que é a transformação que só o Espírito Santo de Deus pode produzir em nós. Assim, seremos pessoas novas, regeneradas, não acomodadas com o aquilo que temos feito ou deixado de fazer mas, ávidas pela santificação de vida. Finalmente, te desafio a fazer uma reflexão interna para saber se você já passou por essa tão gloriosa metamorfose. E que Deus nos abençoe. Pb. Hely













domingo, 10 de junho de 2018

VIGIEMOS


”Mas, ao retornar à presença dos seus discípulos os encontrou
 dormindo e questionou a Pedro: “E então? Não pudestes vigiar comigo durante uma só hora?
Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. 
“O espírito, com certeza, está preparado, mas a carne é fraca”. (Bíblia Sagrada)

Os versículos acima fazem parte do texto registrado no evangelho de Mateus 26. Relata o texto que Jesus, na noite que foi traído, estava no Getsêmani com os seus discípulos. O ânimo de Jesus era de agonia, pois bem sabia que era chegado a sua hora. Algumas horas depois seria preso, levado diante das autoridades religiosas, entregue nas mãos de Pilatos, crucificado, morto e sepultado. Jesus, então, separadamente, pôs-se a orar. Mas, voltando da oração, encontrou seus discípulos dormindo, pelo que os indagou dizendo:

Não pudestes vigiar comigo durante uma só hora?” 

Talvez não tivessem os discípulos dado conta da gravidade da situação.Vejam: o Mestre, aquele com quem caminhavam durante algum tempo, agora, prestes a ser entregue nas mãos de Pilatos, a caminho da crucificação e eles dormindo como se nada estivesse por acontecer. Diz o texto, ainda, que pela terceira vez Jesus se retirou para orar e, voltando, encontrou-os outra vez dormindo. Então voltou para eles e lhes disse: ““Ainda dormis e descansais? Eis que a hora é chegada! Agora o Filho do homem está sendo entregue nas mãos de pecadores. “…. Pois bem! Essa foi a atitude dos discípulos diante da realidade dos seus dias. E hoje, será que não estamos vivenciando algo parecido? Pessoas não estão descansadas quanto à grave realidade espiritual por que passa essa geração? Nem mesmo se dão conta de abster-se dos entretenimentos eletrônicos nos momentos que deveriam ser dedicados ao culto solene, indo ao absurdo de consultarem a internet e atender a chamados telefônicos no ambiente e no momento de culto. Daí repetir-se a pergunta que Jesus fez aos seus discípulos: 

“Não podeis vigiar comigo uma só hora?”

Não será possível desligar o mimo de estimação (celular) uma só hora enquanto se presta culto a Deus? Será que a pessoa que está do outro lado da linha merece a preferência da nossa atenção e, quem sabe, da nossa adoração? É preocupante saber que o momento de culto solene onde deveria pairar o clima da mais alta contrição e reverência tem se tornado, muitas vezes, palco de exposição e entretenimento de pessoas. E, por mais corretos que sejamos na nossa conduta, ninguém, de sã consciência pode afirmar que numa ou outra ocasião não tenha se portado de forma inconveniente no culto. Por isso, devemos vigiar para não cair na tentação do vício tecnológico, se possível, deixando nossos aparelhos em casa ou desligados no momento que devemos dedicar exclusiva atenção ao nosso Deus. Enquanto não nos conscientizarmos da gravidade de tal deslize, certamente, seremos presas fáceis do vício tecnológico. E que Deus tenha misericórdia de todos nós!


 ”Mas, ao retornar à presença dos seus discípulos os encontrou dormindo 
e questionou a Pedro:
“E então? Não pudestes vigiar comigo durante uma só hora?
Vigiai e orai, para não cairdes em tentação.
“O espírito, com certeza, está preparado, mas a carne é fraca”. …(Bíblia Sagrada)

Os versículos acima fazem parte do texto registrado no evangelho de Mateus 26. Relata o texto que Jesus, na noite que foi traído, estava no Getsêmani com os seus discípulos. O ânimo de Jesus era de agonia, pois bem sabia que era chegado a sua hora. Algumas horas depois seria preso, levado diante das autoridades religiosas, entregue nas mãos de Pilatos, crucificado, morto e sepultado. Jesus, então, separadamente, pôs-se a orar. Mas, voltando da oração, encontrou seus discípulos dormindo, pelo que os indagou dizendo: 

Não pudestes vigiar comigo durante uma só hora?” 

Talvez não tivessem os discípulos dado conta da gravidade da situação. Vejam: o Mestre, aquele com quem caminhavam durante algum tempo, agora, prestes a ser entregue nas mãos de Pilatos, a caminho da crucificação e eles dormindo como se nada estivesse por acontecer. Diz o texto, ainda, que pela terceira vez Jesus se retirou para orar e, voltando, encontrou-os outra vez dormindo. Então voltou para eles e lhes disse:

 ““Ainda dormis e descansais? Eis que a hora é chegada! Agora o Filho do homem
 está sendo entregue nas mãos de pecadores. “…
.
Pois bem! Essa foi a atitude dos discípulos diante da realidade dos seus dias. E hoje, será que não estamos vivenciando algo parecido? Pessoas não estão descansadas quanto à grave realidade espiritual por que passa essa geração? Nem mesmo se dão conta de abster-se dos entretenimentos eletrônicos nos momentos que deveriam ser dedicados ao culto solene, indo ao absurdo de consultarem a internet e atender a chamados telefônicos no ambiente e no momento de culto. Daí repetir-se a pergunta que Jesus fez aos seus discípulos:
“Não podeis vigiar comigo uma só hora?”

Não será possível desligar o mimo de estimação (celular) uma só hora enquanto se presta culto a Deus? Será que a pessoa que está do outro lado da linha merece a preferência da nossa atenção e, quem sabe, da nossa adoração? É preocupante saber que o momento de culto solene onde deveria pairar o clima da mais alta contrição e reverência tem se tornado, muitas vezes, palco de exposição e entretenimento de pessoas. E, por mais corretos que sejamos na nossa conduta, ninguém, de sã consciência pode afirmar que numa ou outra ocasião não tenha se portado de forma inconveniente no culto. Por isso, devemos vigiar para não cair na tentação do vício tecnológico, se possível, deixando nossos aparelhos em casa ou desligados no momento que devemos dedicar exclusiva atenção ao nosso Deus. Enquanto não nos conscientizarmos da gravidade de tal deslize, certamente, seremos presas fáceis do vício tecnológico. E que Deus tenha misericórdia de todos nós!



domingo, 20 de maio de 2018

LÍDER POR EXCELÊNCIA




Resultado de imagem para imagem de um grande liderAcabo de chegar de uma convenção da ABRAC - Associação Brasileira de Retiros e Acampamentos Cristãos, evento sediado no "Acampamento El Rancho" no município de  Corumbá de Goiás, local privilegiado onde está situado o Salto de Corumbá, ponto turístico muito visitado por pessoas de todo o mundo. Foram dias especiais que nos propiciaram muita comunhão e aprendizado. Palestras e seminários foram ministrados com muito sucesso, mesmo porque os participantes, todos líderes das mais variadas faixas etárias,  foram impactados e estimulados a reverem seus posicionamentos, de modo a retornarem às suas origens para dar primazia à aplicação da Bíblia, a Palavra de Deus, nos seus programas de acampamentos. Daí, a razão do tema do evento "MARCO ZERO - de volta à origem". Pois bem! Considerando que todos nós exercemos papel de líder e influenciamos grupos de liderados em algum lugar, achei pertinente fazer uma reflexão sobre as CARACTERÍSTICAS de um verdadeiro líder. Para tanto, quero voltar no tempo e buscar o exemplo de Jesus, mestre e líder por excelência. Assim Jesus liderava: 1. Acreditando na sua missão: Jesus veio a este mundo para realizar uma obra excelente. Enviado do Pai, ele jamais duvidou do trabalho que deveria realizar tendo desenvolvido um ministério público eficiente que maravilhou muita gente. É bem verdade que pela eficiência desse seu trabalho muitos dos religiosos e fariseus de sua época, incomodados e enciumados, o colocaram em prova e o reprovaram. Mesmo assim, ele prosseguiu no cumprimento de sua missão indo até o fim, até a morte de cruz. Muitos dos nossos líderes de hoje, lamentavelmente, bem diferentes de Jesus, estão mais para  chefes do que para lideres. 2. Pensando nos outros: Jesus, desenvolveu seu ministério pensando nos outros. Ele cuidou pessoalmente do seu grupo de discípulos. Aos seus discípulos ele ministrou lições e ensinamentos preciosos, andou com eles, comeu com eles, dividiu tarefas com eles, tomou decisões com eles e por eles. Nas questões ordinárias ou corriqueiras do seu ministério ele aglutinou opiniões dos seus liderados e nas questões mais profundas ele consultou o Pai que o enviou, muitas vezes ausentando-se das multidões para estar a sós com Deus. De forma que Jesus nunca ostentou atitudes egoístas, razão pela qual as pessoas se mobilizavam em torno da sua pessoa. Ele atraía em vez de dispersar. Ele tratava com as crianças, tratava com os jovens e, também, com os mais velhos. Ele estabeleceu relação de confiança. 3. Formando outros líderes: Vimos pelo estudo das Escrituras Sagradas que Jesus, ao iniciar o seu ministério terreno, não olhou para a sua condição. O Verbo encarnado (Jesus), poderia muito bem se valer da sua condição de enviado de Deus para centralizar nele e só nele todas as ações de seu ministério. Mas não procedeu assim. Primeiro arregimentou discípulos, preparou-os e enviou-os, concedendo a eles poder para realizar e operar milagres. Ele não teve medo de perder sua liderança para os seus liderados. Pelo contrário, os discípulos fizeram parte do seu ministério em todo o tempo e mesmo depois da sua ascensão aos céus. Aliás, Jesus os preparou para isso mesmo. 4. Dando exemplo: Jesus não só ensinou e preparou os discípulos mas também testemunhou e viveu o que pregava. Muitos líderes não vivem o que ensinam para os seus liderados. Não fazem o que propõem para seus liderados fazerem.  5. Humilhando-se: Jesus deu o maior exemplo de humilhação da história. Sendo Deus, não usurpou ser igual a Deus. Antes, esvaziou-se de Si mesmo, para se fazer pecador em nosso lugar, para que a justiça de Deus se manifestasse a todos. Ele não tinha nenhum motivo para reconhecer ou assumir falhas porque ele não falhou e não pecou, mas, por obediência e fidelidade ao seu chamado, entregou-se até a morte de cruz. Que pena que muitos líderes não aprenderam com Jesus essa importante lição. Não há humilhação e nem reconhecimento dos próprios equívocos como se isso os levasse a um estado de inferioridade diante dos seus liderados. Para todos nós que temos a incumbência de liderar, seja no âmbito familiar, na empresa, na igreja, nos grupos sociais, nas associações e grupos organizados, ainda é tempo de revermos qual tipo de liderança estamos desenvolvendo. Se estamos mirando no exemplo de Jesus ou nos apoiando nas nossas próprias capacitações. Precisamos voltar ao MARCO ZERO e aplicar os mais legítimos conceitos de liderança no nosso ministério, orientando-nos na Palavra de Deus e no Mestre dos mestres - Jesus.  E que Deus nos ajude!



quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Socorro bem presente


Resultado de imagem para filhotes de macaco em apuros

Esta semana assisti uma reportagem muito interessante que me levou a uma reflexão por demais confortadora. A referida reportagem trazia cenas de uma macaquinha que estava nas suas primeiras aventuras no aprendizado de procurar o seu próprio alimento. E, nessa busca de alimentos, pôs-se numa situação de risco no topo mais alto de uma grande árvore com cerca de 25 metros de altura.De repente, soltou-se e caiu. No percurso da queda,  conseguiu segurar com a cauda uma tênue galha entre uma e outra árvore. Ficou dependurada pela cauda sem poder apoiar-se ou mesmo alcançar, com qualquer das patas, outro galho para recuperar-se do susto. É que se encontrava no vazio entre umas e outras árvores. Irremediavelmente estaria fadada a despencar-se até atingir o solo quando suas forças concentradas na cauda já não fossem suficientes para evitar a queda fatal. E, num instinto de sobrevivência, apavorada com a inusitada experiência, pôs a "guinchar" até que a macaca-mãe, com seu instinto materno e toda a experiência no malabarismo entre-árvores, veio em socorro da filhota. Assim, espichou sua longa cauda em direção à aflita macaquinha que pode, então, apoiar-se nas suas costas até atingir lugar seguro. O corpo da macaca-mãe funcionou, literalmente, como uma ponte segura entre o abismo e o local de apoio e de segurança. Pois bem! Creio que você já imaginou essa cena e tirou as suas conclusões, contudo, nunca é demais convidá-lo a fazer comigo uma reflexão a mais acerca de uma verdade ilustrada por essa história de socorro e salvação. Saiba que, à semelhança da macaquinha, todos nós estávamos desgarrados, sem rumo e sem esperança. Um abismo nos esperava em razão do pecado latente em nós.  "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" Rm 3:23. E, por causa do pecado, íamos nos despencando pelo abismo rumo à morte. Porque o salário do pecado é a morte. Todos, sem exceção, nos encontrávamos na mesma condição - pecador.Mas, a exemplo da providencial salvação experimentada pela macaquinha, nós, também, podemos estar salvos e seguros em razão do amor incondicional de Deus dispensado a todos aqueles que o amam e confiam no perfeito, único e eficaz sacrifício de Cristo. Sim! Deus cumpriu em Cristo Jesus a promessa de salvação e, por isso, temos nele a segurança que tanto precisamos. Ele é o nosso refúgio, socorro bem presente na tribulação.  Deus nunca nos abandona, ele é como uma rocha firme que nos protege.  Como é precioso o teu amor, ó Deus!

Os homens encontram
refúgio à sombra das tuas asas.
Mas uma pergunta se faz necessária. Você crê na pessoa de Jesus e o tem como único e suficiente salvador? Quem sabe você se encontra desesperado  em queda livre rumo ao abismo e não entendeu que há alguém capaz de socorrê-lo. Pense nisso e responda para você mesmo. E que Deus te abençoe. Pb. Hely