domingo, 20 de maio de 2018

LÍDER POR EXCELÊNCIA




Resultado de imagem para imagem de um grande liderAcabo de chegar de uma convenção da ABRAC - Associação Brasileira de Retiros e Acampamentos Cristãos, evento sediado no "Acampamento El Rancho" no município de  Corumbá de Goiás, local privilegiado onde está situado o Salto de Corumbá, ponto turístico muito visitado por pessoas de todo o mundo. Foram dias especiais que nos propiciaram muita comunhão e aprendizado. Palestras e seminários foram ministrados com muito sucesso, mesmo porque os participantes, todos líderes das mais variadas faixas etárias,  foram impactados e estimulados a reverem seus posicionamentos, de modo a retornarem às suas origens para dar primazia à aplicação da Bíblia, a Palavra de Deus, nos seus programas de acampamentos. Daí, a razão do tema do evento "MARCO ZERO - de volta à origem". Pois bem! Considerando que todos nós exercemos papel de líder e influenciamos grupos de liderados em algum lugar, achei pertinente fazer uma reflexão sobre as CARACTERÍSTICAS de um verdadeiro líder. Para tanto, quero voltar no tempo e buscar o exemplo de Jesus, mestre e líder por excelência. Assim Jesus liderava: 1. Acreditando na sua missão: Jesus veio a este mundo para realizar uma obra excelente. Enviado do Pai, ele jamais duvidou do trabalho que deveria realizar tendo desenvolvido um ministério público eficiente que maravilhou muita gente. É bem verdade que pela eficiência desse seu trabalho muitos dos religiosos e fariseus de sua época, incomodados e enciumados, o colocaram em prova e o reprovaram. Mesmo assim, ele prosseguiu no cumprimento de sua missão indo até o fim, até a morte de cruz. Muitos dos nossos líderes de hoje, lamentavelmente, bem diferentes de Jesus, estão mais para  chefes do que para lideres. 2. Pensando nos outros: Jesus, desenvolveu seu ministério pensando nos outros. Ele cuidou pessoalmente do seu grupo de discípulos. Aos seus discípulos ele ministrou lições e ensinamentos preciosos, andou com eles, comeu com eles, dividiu tarefas com eles, tomou decisões com eles e por eles. Nas questões ordinárias ou corriqueiras do seu ministério ele aglutinou opiniões dos seus liderados e nas questões mais profundas ele consultou o Pai que o enviou, muitas vezes ausentando-se das multidões para estar a sós com Deus. De forma que Jesus nunca ostentou atitudes egoístas, razão pela qual as pessoas se mobilizavam em torno da sua pessoa. Ele atraía em vez de dispersar. Ele tratava com as crianças, tratava com os jovens e, também, com os mais velhos. Ele estabeleceu relação de confiança. 3. Formando outros líderes: Vimos pelo estudo das Escrituras Sagradas que Jesus, ao iniciar o seu ministério terreno, não olhou para a sua condição. O Verbo encarnado (Jesus), poderia muito bem se valer da sua condição de enviado de Deus para centralizar nele e só nele todas as ações de seu ministério. Mas não procedeu assim. Primeiro arregimentou discípulos, preparou-os e enviou-os, concedendo a eles poder para realizar e operar milagres. Ele não teve medo de perder sua liderança para os seus liderados. Pelo contrário, os discípulos fizeram parte do seu ministério em todo o tempo e mesmo depois da sua ascensão aos céus. Aliás, Jesus os preparou para isso mesmo. 4. Dando exemplo: Jesus não só ensinou e preparou os discípulos mas também testemunhou e viveu o que pregava. Muitos líderes não vivem o que ensinam para os seus liderados. Não fazem o que propõem para seus liderados fazerem.  5. Humilhando-se: Jesus deu o maior exemplo de humilhação da história. Sendo Deus, não usurpou ser igual a Deus. Antes, esvaziou-se de Si mesmo, para se fazer pecador em nosso lugar, para que a justiça de Deus se manifestasse a todos. Ele não tinha nenhum motivo para reconhecer ou assumir falhas porque ele não falhou e não pecou, mas, por obediência e fidelidade ao seu chamado, entregou-se até a morte de cruz. Que pena que muitos líderes não aprenderam com Jesus essa importante lição. Não há humilhação e nem reconhecimento dos próprios equívocos como se isso os levasse a um estado de inferioridade diante dos seus liderados. Para todos nós que temos a incumbência de liderar, seja no âmbito familiar, na empresa, na igreja, nos grupos sociais, nas associações e grupos organizados, ainda é tempo de revermos qual tipo de liderança estamos desenvolvendo. Se estamos mirando no exemplo de Jesus ou nos apoiando nas nossas próprias capacitações. Precisamos voltar ao MARCO ZERO e aplicar os mais legítimos conceitos de liderança no nosso ministério, orientando-nos na Palavra de Deus e no Mestre dos mestres - Jesus.  E que Deus nos ajude!